Lula apoia os governantes de Cuba, Venezuela e China. Em nenhum desses países a democracia é respeitada, a exemplo do Irã, que tem um dos regimes mais fechados do mundo.
A preocupação com a guerra cresceu nos últimos dias com o acirramento do conflito entre Israel e o Irã. Em todo o mundo existe o temor de que um número maior de países acabe se envolvendo e os combates ganhem proporções mundiais. Essa, efetivamente, é uma possibilidade.
Também há questionamento sobre a posição do governo brasileiro nessa disputa. Até agora há sinais de que Lula tem mais simpatia pelos iranianos, tanto assim que tem condenado as ações dos israelenses. Devido a divergências recentes, atualmente nem temos embaixador em terras israelenses. São indícios de que o Brasil tomaria posição contra os americanos, que são os principais apoiadores de Israel.
Lula, enquanto prega democracia interna, mostra clara preferência por ditadores no cenário internacional. Basta ver o seu apoio a notórios ditadores como os governantes de Cuba, Venezuela e China. Em nenhum desses países a democracia é respeitada, a exemplo do Irã, que tem um dos regimes mais fechados do mundo.
Resta saber qual seria a posição da sociedade brasileira caso o presidente opte por apoiar os iranianos. E de que forma isso se daria, afinal, o nosso exército, aparentemente, não dispõe de aparato bélico para entrar num conflito dessas proporções.
Estamos longe do Oriente Médio, dificilmente uma guerra nos atingiria diretamente. Mas não custa lembrar que há suspeitas do governo americano de que grupos terroristas agem na região da tríplice fronteira, especialmente na divisa com o Paraguai. E isso pode desencadear ações do governo americano nessa região, o que, evidentemente, terá impacto no Brasil.
Fica evidente que Lula hoje não tem respaldo popular para assumir uma posição favorável aos iranianos, caso tenha que assumir um lado. Como o Congresso e a população reagiriam em relação ao presidente diante de tal realidade?
Por enquanto a guerra parece algo distante, pode ser que fique por isso mesmo. Mas nunca sabemos como será a evolução do conflito. E aí não tem como ficar em cima do muro.