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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Garoto de 11 anos é serrado ao meio em Blumenau (SC)

Garoto de 11 anos é serrado ao meio em Blumenau (SC)

Jornal A Notícia
Um garoto de 11 anos, Gabriel Kuhn, foi morto na manhã do dia 23, em Blumenau (SC). O corpo do menino foi serrado na altura do tronco e encontrado na casa de um outro adolescente, de 16 anos, que é apontado como o principal suspeito do crime.
Segundo a polícia os dois adolescentes eram amigos. O jovem acusado disse aos policiais que havia discutido com o outro garoto por causa do computador e, depois disso, ?não se lembrava de mais nada?. O assassinato choca o Estado de Santa Catarina.
O adolescente foi levado para a Central de Polícia de Blumenau para prestar depoimento. Depois, encaminhado para a Vara da Infância e Juventude da cidade.
Moradores do bairro se disseram chocados e contaram que os adolescentes eram amigos e pessoas queridas na vizinhança.
Gabriel Kuhn foi morto e teve as pernas separadas do corpo. A barbárie foi descoberta pelo irmão mais velho dele, por volta do meio-dia, na casa de uma família vizinha.
Em depoimento acompanhado pelo pai e pelo advogado da família, o suspeito teria confessado o crime à delegada Rosi Serafim. Segundo a delegada, ele confirmou a discussão durante o jogo.
Conforme o suspeito, na briga, ele teria estrangulado a vítima. Ao ver o menino desacordado, decidiu escondê-lo no sótão. Com uma escada, teria amarrado o corpo a um fio para suspendê-lo. Como estava pesado, teve a idéia de cortar as pernas. ?Ele cortou as duas pernas com faca e quando chegou na parte óssea, pegou uma serrinha?, relatou a delegada Rosi. Os pais não estavam em casa.
Os legistas coletaram material para investigar se houve abuso sexual. O laudo sobre a causa da morte deve ser divulgado em 15 dias.

Mais detalhes
Segundo o jornal A Notícia (RBS), de Joinville, depois de depor, o adolescente suspeito foi conduzido ao IML e em seguida apresentado ao Ministério Público. A promotora da Infância e Juventude, Mônica Pabst, solicitou a internação provisória do jovem. A Justiça acatou o pedido. Não foi informado para qual centro ele seria encaminhado.
Ninguém compreendia como o amigo teve coragem de matá-lo. ?Sempre brincavam juntos. Ele (o suspeito) estava sempre aqui em casa, no computador com meus filhos. A gente fica até na dúvida se é ele mesmo?, inconforma-se o pai da vítima, Adelar Kuhn, 42.
?O Gabriel sempre foi um menino bom?, lembra saudosa a avó Dori Kuhn.
Segundo vizinhos, o suspeito sempre ajudou os pais, era educado, quieto. A mãe de Gabriel está sendo amparada na casa de familiares. A mãe do suspeito mantém-se à base de calmantes. A violência está banalizada na sociedade. Esta é a idéia de psicólogos sobre tragédias como a ocorrida ontem. A psicóloga Estella Maris Hering Casas lembra que ?não é possível apontar a causa do crime sem conhecer os envolvidos?, mas acredita que ?a exposição a conteúdos violentos precisa de uma revisão?.

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