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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Planalto: Traficante paraguaio foi preso no município

Planalto: Traficante paraguaio foi preso no município

A Polícia Federal prendeu ontem em Planalto o traficante paraguaio Carlos Arias Cabral, conhecido como Líder Cabral. Cabral seria o maior traficante de maconha do Paraguai, sendo responsável pelo envio de grandes carregamentos da droga para o Brasil. As investigações iniciaram há um ano pela Delegacia de Polícia Federal em Guaíra, em conjunto com o Gaeco e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai.
Nos últimos meses Cabral refugiou-se na cidade argentina de Andresito, pois temia ser morto por outros traficantes que atuam na região de fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Nos anos 90 Cabral passou a ser um dos maiores traficantes em atuação na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Em 2002, na cidade paraguaia de Capitan Bado, ele teve sua casa invadida por 20 homens fortemente armados, a mando do traficante brasileiro Fernandinho Beira-Mar, numa disputa pelo controle do tráfico de drogas na região. Na ocasião, Cabral escapou, mas sua esposa e um filho de três anos foram mortos junto com mais nove pessoas.
Nas semanas seguintes ele iniciou uma reação contra a quadrilha de Beira-Mar, resultando na morte de 22 pessoas. Nessa disputa, Beira-Mar foi expulso do Paraguai, e o tráfico de maconha no país vizinho passou a ter Cabral como principal articulador. Depois ele passou a residir na cidade argentina de Andresito, usando documento argentino em nome de Nicolas Ferreira Duarte. Aos poucos, foi se relacionando com moradores das cidades paranaenses de Planalto e Capanema, onde era visto constantemente.
Buscando diversificar sua área de atuação, ele passou a manter contato com o paraguaio Juan Carlos Portillo, conhecido como Carlos Pedro Juan, um dos principais fornecedores de pasta-base de cocaína, maconha e armas daquele país. Portillo atua, principalmente, na cidade paraguaia de Ciudad Del Este, conforme as autoridades paraguaias. As investigações dão conta, ainda, que Cabral e Portillo estariam planejando assassinar Jorge Samudio, secretário de Carlos Ruben Sanchez, vulgo Chicaro, outro traficante de drogas residente no Paraguai. Portillo pretendia assassinar Jorge Samudio na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, já que o concorrente teria invadido seu território.
A quadrilha de  Cabral também estava planejando assassinar o traficante Carlos Antônio Caballero, que seria um dos líderes do PCC do Brasil no Paraguai e estaria se intrometendo nos negócios da quadrilha.

 

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