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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Agricultor se acostumou fazer a aplicação preventiva

 Em Renascença, na safra 2013-2014, a Emater fez o acompanhamento numa área de sete hectares de dona Miraci Giacomini, na Linha Buriti. Familiares da proprietária dizem que praticamente não houve perdas com a adoção dos manejos Integrado de Pragas e Doenças (Mip-Mid) e os grãos colhidos foram de boa qualidade. A quantidade de agrotóxicos usada nesta área foi menor em relação ao restante da área de cultivo. 

Cledimar Giacomini, filho da proprietária do imóvel rural, considera bom o sistema proposto pela Emater. No entanto, ele argumenta que “o maior problema é o acompanhamento”. É necessário fazer a verificação toda semana das lavouras. 

Da forma como está hoje, por comodidade, os agricultores preferem fazer o controle das doenças e pragas com o uso dos agrotóxicos a ter que gastar mais tempo com o sistema de controle manual. “É mais fácil ir lá e passar o veneno”, reconhece Cledimar. Seu irmão, Dilmar, que também é agricultor, acrescenta: “Quando você vê vestígio do inseto, já entra aplicando, às vezes não seria a hora certa e (a aplicação) acaba até matando os inimigos naturais”.

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Os irmãos contam que o técnico da Emater tinha que fazer duas vezes por semana o batimento do pano nas plantas para ver e contar as lagartas, os percevejos e verificar as lâminas com as esporas da ferrugem asiática. 
Cledimar, no entanto, ressalta que “é importante (o Mip-Mid), se economizaria mais e causaria menos danos ao meio ambiente, com o uso de menos agrotóxicos”. Dilmar conta que os representantes das empresas de insumos visitam as propriedades, verificam as lavouras e fazem as recomendações “e a gente acaba entrando nisso”. 

 

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