Para líder cooperativista, Paraná teve muitos prejuízos com a proibição.
A Portaria 342/2019, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), acabou com a data-limite para o plantio da soja safrinha no Paraná. A notícia está sendo comemorada pelo agronegócio, principalmente na microrregião de Pato Branco, que tem um microclima bem favorável ao plantio da cultura em janeiro.
Antes da mudança, os agricultores paranaenses tinham o dia 31 de dezembro como data-limite para o plantio de soja no Estado, o que impedia dois cultivos de soja ao ano. Nelson Debortoli, presidente da Cooperativa Agrícola Mista São Cristóvão (Camisc), de Mariópolis, foi um dos principais defensores da volta do plantio da soja em janeiro.
Ele destaca que a portaria da Adapar restabelece um direito dos agricultores, de produzir e gerar renda. “A safra de soja em janeiro acontecia há mais de 20 anos no Sudoeste do Paraná, e sua proibição deixou um rastro de milhões de reais em prejuízo para o agronegócio regional”.
Nelson destacou que a região é agrícola, e os produtores rurais só reivindicavam o direito de produzir. “Vamos continuar respeitando vazio sanitário, e não será plantada soja sobre soja, o que não permitirá nenhum tipo de dano ambiental”, antecipou.
Com a manutenção do vazio sanitário entre 10 de junho e 10 de setembro de cada ano, a região vai poder produzir e respeitar o vazio sanitário na visão do líder ruralista.
