Agricultura

As chuvas estão atrapalhando a colheita do milho na microrregião de Pato Branco. Apenas 15% da área foi colhida, quando nesta mesma época no ano passado a colheita já tinha ocorrido em 80% da área plantada. Na região de Beltrão-Pato Branco foram colhidos 40% da área estimada em 84.500 hectares.
Mas a previsão é de um período bom para o trabalho nos próximos dias, e segundo Ivano Carniel do Deral/Seab em Pato Branco, por enquanto não houve prejuízo na qualidade do grão. “Tivemos o acamamento de algumas áreas por causa do ciclone-bomba que nos atingiu, mas mesmo assim vamos ter excelentes resultados com a colheita”.
O cultivo de milho na microrregião de Pato Branco registrou a maior área plantada da história, com 70 mil hectares na segunda safra. Ivano Carniel destaca que o produtor tem razões para comemorar, e o atrapalho do tempo por hora não trouxe prejuízos a qualidade do grão. “O que é importante relatar é que este milho plantado em janeiro, está apresentando produtividade excelente, com relatos de colheitas acima de 300 sacas por alqueire, até 350 de produtividades de primeira safra”.
A opção pelo milho safrinha, embora o custo de produção seja maior que o da soja, vai compensar porque a cotação está na faixa de R$ 40 devido à cotação do dólar estar acima dos R$ 5.
Região de Beltrão
A colheita de grandes lavouras na região de Beltrão-Dois Vizinhos começou no final de junho. A produtividade destas primeiras lavouras, conforme artigo publicado no JdeB do dia 27 de junho, pelo técnico do Deral-Seab, Antoninho Fontanella, estava em torno de seis mil quilos por hectare, o que daria na faixa de 250 sacos por alqueire. Essas primeiras lavouras foram plantadas entre o início e o fim de janeiro.
A perspectiva é de uma quebra na safrinha de milho pelos problemas climáticos – a estiagem dos meses de março e abril – e as geadas. *Colaborou Flávio Pedron