Agricultura
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Lavoura de soja em propriedade na divisa dos municípios de Beltrão e Marmeleiro que está pronta para ser colhida.
Foto: Flávio Pedron/JdeB
As chuvas que caíram entre sexta-feira, 10, e domingo, 12, foram boas. As precipitações foram de forma generalizada sobre a região. Em alguns municípios mais e outros menos.
Em Francisco Beltrão choveu 95,7 mm, Dois Vizinhos 63,4 mm, em Capanema 73,6 mm e Planalto 41,0 mm. As informações foram repassadas pelo Deral/Seab de Francisco Beltrão.
As chuvas deram um alívio para as lavouras de soja que estavam se ressentindo de falta de umidade no solo e para o desenvolvimento das plantas ou crescimento dos grãos.
O produtor rural Jacir Dariva, de Itapejara D’Oeste, plantou 270 hectares de soja em áreas nos municípios de Coronel Vivida, Itapejara e Pato Branco. No ano passado ele colheu em média de 160 a 170 sacas por hectare. Desta vez ele sabe que terá quebra na produtividade. “Este ano tô esperando 160, mas tem lavoura que não dá 100”, disse Dariva.
As lavouras de Dariva em Itapejara e Pato Branco terão perdas significativas devido às fortes temperaturas e à baixa umidade de dezembro e janeiro. Segundo ele, as altas temperaturas prejudicaram as lavouras em vários municípios.
Dariva relatou que choveu bem em Itapejara entre sexta-feira e sábado, mas foram precipitações esparsas. Ivano Carniel, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral/Seab), núcleo de Pato Branco, informa que as chuvas foram boas e caíram sobre toda a região.
O técnico disse que haverá perdas de produtividade pontuais, em algumas áreas. As lavouras que ficaram com 20 a 24 dias sem chuvas e expostas a altas temperaturas são as mais suscetíveis às perdas. Mas Ivano ressalta que a perspectiva é de uma safra boa, com recordes de produtividade. As primeiras lavouras de soja superprecoces já começaram a ser colhidas. Segundo Ivano, tem produtor colhendo na faixa de 150, 160 a 170 sacas por hectare. A estimativa do Deral/Seab é de que sejam produzidas um milhão de toneladas na região de Pato Branco.