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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Chuvas vão prejudicar mais as olerícolas do que as geadas

JdeB – O agricultor Bruno Broeh, da comunidade do Divisor, em Francisco Beltrão, diz que apesar do frio intenso dos últimos dias, o excesso de chuvas de maio e junho é que estão provocando maiores perdas nos produtos. Bruno e seu pai, Otacir, se dedicam à produção de verduras e legumes numa propriedade no Divisor, comunidade que fica numa área alta. Por isso, Bruno diz que as plantas da sua propriedade não foram afetadas.

Ele conta que próximo da propriedade de sua família há uma região de vale e que do sítio dele até este vale há uma diferença de dois graus. Nesta época do ano, Bruno e Otacir procuram cultivar variedades de olerícolas mais resistentes ao frio. “Mas sempre tem perca.”

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Foto: Arquivo pessoal.

No sítio, pai e filho utilizam os sistemas de hidroponia e convencional (na terra e com sombrite) e vendem a produção diretamente aos consumidores. No outono-inverno a família se dedica mais à produção de couve-flor, brócolis, acelga, que conseguem se desenvolver mesmo com as baixas temperaturas. Bruno diz, também, que as constantes chuvas de maio e junho devem provocar perdas na produção e na qualidade das olerícolas.

“Atrasou o ciclo, diminuiu a qualidade.” Ele já prevê que haverá aumento nos preços ao consumidor e produtos com menor qualidade. Com as precipitações constantes, as áreas de cultivo perdem adubação e é preciso repor os fertilizantes para conseguir uma melhor produção. 

O olericultor diz que quem trabalha nesta atividade precisa ter consciência de que nesta época do ano ocorrem as baixas temperaturas e é preciso plantar culturas da época. Apostar em outros tipos de olerícolas não apropriadas para as estações mais frias do ano pode resultar em mais prejuízos.

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