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Francisco Beltrão
sábado, 14 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Como a escolha da cultivar favorece a comercialização do trigo

A área reservada de trigo para a safra 2017/2018 ainda é incerta, mas o que todo triticultor espera é se poderá contar com condições favoráveis de clima para um bom desenvolvimento da planta e, posteriormente, se o seu produto será facilmente comercializado. Como a cultura de inverno ainda gera dúvidas ao produtor rural na hora da escolha de qual cultivar semear, é necessário que ele busque algumas respostas. Será que existe uma farinha certa para atender a demanda e desempenho que o mercado busca?

A resposta está no planejamento da safra. O primeiro passo é conhecer a realidade do moinho da região antes da semeadura do grão. O segundo, é escolher uma cultivar aprovada pelos moinhos pela sua qualidade industrial e, o terceiro, e não menos importante, é fazer o dever de casa: cuidar bem da sua lavoura. Seguindo esses passos, é possível aumentar a rentabilidade e obter maior desempenho no mercado.

Pensando na qualidade industrial do produto final, a Biotrigo Genética orienta os triticultores durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel/PR. As palestras serão realizadas nos dias 5 e 6 de fevereiro na estação de qualidade industrial, no estande da empresa. O estande da Biotrigo está localizado próximo ao estande da Toyota e do pavilhão da avicultura.

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Quase 60 variedades

Atualmente 56% das cultivares semeadas no campo tem como destino a panificação; 15% são destinados para a fabricação de massas; outros 10% são para produção de biscoito; 10% para uso doméstico e 9% para outros fins. A supervisora de Qualidade Industrial da Biotrigo Genética, Kênia Meneguzzi, explica que as cultivares que estão no mercado são de boa qualidade. No entanto, cada uma atende especificamente a um nicho. “O produtor deve estar atento para qual uso final o grão será comercializado, ou seja, uma das principais ferramentas para melhorar a rentabilidade do produtor que investe no trigo, é conhecer a indicação de cada cultivar”, explica.

Existem hoje no mercado distintas cultivares, cada uma com especificação de cor de farinha; força de glúten; estabilidade e absorção diferentes. Por exemplo, no uso da farinha para massas, a exigência do mercado é de uma farinha mais tenaz (relação de tenacidade e extensibilidade obtida através do teste de alveografia); para biscoito, mais extensível e, para panificação, é mais equilibrada.

“O que orientamos ao triticultor é pensar no mercado que visa atender e assim escolher a cultivar, já que as cultivares são bem diferentes umas da outras, mas isso não quer dizer que se perde em qualidade, pois cada produto necessita de uma reologia diferente de farinha para ser produzido. A dica é conhecer o mercado regional em que o produtor está inserido e isso deve acontecer antes da escolha da cultivar”, afirma.

 

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