
Na fronteira entre Paraná e Santa Catarina, entre muitas áreas mecanizadas, predominam médios e grandes produtores, mas há também os pequenos. Ao lado da BR 280, no perímetro urbano de Flor da Serra do Sul, a reportagrem do Jornal de Beltrão encontrou o agricultor aposentado Luiz de Melo Terebinto, 70 anos, plantando feijão. “Um pouco feijão preto e um pouco do carioca.” Ele possui cinco lotes e usa também parte da faixa do DER. O adubo é de aviário. “Sempre tenho feijão pro gasto e ainda vendo uns quilos. Colho também bastante abóbora e moranga.”
Gaúcho de Nonoai, 12 filhos, tem netos e bisnetos. Ao ser perguntado sobre seu time, ele responde bem-humorado: “Eu sou meio Grêmio, mas ele vai só até uma altura e depois se derrota, se entrega pros paraguaios.” A edição de amanhã – série Sudoeste Centenário (6) – vai mostrar gente de Palmas.