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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Meta do Sisclaf é colocar em funcionamento laticínio em Itapejara

 

Antonio Gonçalves, assessor do Sisclaf; Ivori Fernandes, presidente da Unicafes-PR; 
e Valmir Priamo, presidente do Sisclaf, em entrevista no Jornal de Beltrão.
Foto: Flávio Pedron/JdeB

 

A Cooperativa Central do Leite da Agricultura Familiar (Sisclaf) teve assembleia terça-feira, em Francisco Beltrão, para a prestação de contas administrativa e financeira de 2017. A central conta, atualmente, com oito cooperativas singulares (Clafs). Valmir Priamo, de São Jorge D’Oeste, assumiu a presidência do Sisclaf em 2016. Neste ano, ele quer colocar em funcionamento o laticínio em Itapejara D’Oeste. 
O sistema cooperativista chegou a ter 27 cooperativas singulares filiadas; há cerca de oito anos, enfrentou dificuldades de gestão e concorrência e hoje estão ativas oito. Desde 2005, o Sisclaf vem trabalhando para colocar em funcionamento sua indústria na Linha Coxilha Rica, em Itapejara D’Oeste. A proposta das cooperativas singulares é processar o leite das pequenas propriedades rurais do Sudoeste do Paraná.  

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Parcerias firmadas
Valmir Priamo relata que foram firmadas parcerias e a contratação de um assessor de gestão para o sistema cooperativista; foi firmada parceria com a Unicafes e com indústria láctea Piracanjuba. O Sisclaf tem um ponto de recebimento e resfriamento de leite no interior de Itapejara D’Oeste e a estrutura está sendo usada pela Piracanjuba, que compra e armazena o leite dos cooperados do Sistema Sisclaf e depois manda para suas unidades fabris.
No imóvel ao lado, no interior de Itapejara, foi construída a indústria do Sisclaf que está praticamente pronta, mas faltam alguns equipamentos e mais algumas coisas para que possa iniciar o processamento do leite. A intenção é fabricar vários produtos derivados do leite – queijos, iogurte, leite barriga mole (na embalagem plástica) e outros. Valmir diz que “a princípio, é pra atender os programas institucionais, e o queijo é pra [fabricação] em um segundo momento”. 

Recursos financeiros
Conforme Valmir, há um recurso financeiro garantido do Governo do Estado para esta unidade e também está se buscando financiamentos do Sistema Cresol. Inicialmente, a indústria deve absorver 20 mil litros por dia para a fabricação dos produtos. O presidente do Sisclaf estima que são necessários R$ 500 mil para iniciar as atividades da indústria, “mas boa parte do recurso a gente já tem em mãos”. A necessidade é de recursos para capital de giro. A previsão de início das atividades é outubro de 2018.
Hoje, as oito cooperativas singulares entregam 200 mil litros/dia para o posto da Piracanjuba. Valmir diz que “a Piracanjuba é uma empresa que paga [a produção] por qualidade, então aquele produtor que tem qualidade naquilo que produz ainda tem um preço até razoável, então tem até um incentivo e é louvável esse esforço todo pra que melhore essa situação”.

Objetivo 
O trabalho do Sisclaf e as cooperativas singulares visa fortalecer a agricultura familiar e dar o apoio aos agricultores através de várias ações, como a compra do leite e venda de insumos e produtos veterinários.

 

Raio X

Sisclaf: Cooperativa Central do Leite da Agricultura Familiar com Interação Solidária
Sede administrativa: Francisco Beltrão
Unidade de recebimento de leite e indústria: Linha Coxilha Rica, Itapejara D’Oeste, com capacidade para recebimento de 300 mil litros/dia. 
Cooperativas filiadas (Clafs): Chopinzinho, Dois Vizinhos, Honórpio Serpa, Itapejara D’Oeste, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste e São Jorge D’Oeste.
Número de cooperados: 2.300 (aproximado).
Produção média: 150 litros por produtor,mas a quantidade varia de município, produtor e época do ano. 

 

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