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Francisco Beltrão
sábado, 07 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Paraná registra mais de 100 casos de ferrugem asiática devido ao excesso de chuvas

As condições climáticas, com muita chuva, pouco sol e calor favorecem a ferrugem.

Soja Brasil/Canal Rural – JdeB – Produtores estão aplicando mais fungicidas para tentar segurar a doença. Clima úmido é o principal fator para maior incidência.
Na propriedade de Moacir Belinato, em Barbosa Ferraz, no Paraná há alguns anos a ferrugem asiática não aparecia. Entretanto, nesta safra, o clima chuvoso e nublado favoreceu a incidência da doença e aumentou os gastos com pulverizações. Até agora, já foram registrados mais de 100 casos da doença em todo o Estado, 20% a mais que o total verificado na safra anterior.
No município que Belinato tem propriedade, um único caso foi registrado, conforme levantamento do Consórcio Antiferrugem, liderado pela Embrapa. provavelmente este caso se refere à área do produtor. “Na nossa região há alguns anos não tínhamos problemas com a ferrugem. Mas, com esse clima chuvoso, ela apareceu”, diz ele.
Por lá, ele cultivou 300 hectares com a oleaginosa e teve que fazer uma aplicação a mais para segurar o avanço da ferrugem. “Normalmente fazemos duas aplicações preventivas. Quando percebemos o problema, fazemos mais uma e controlamos a doença. Agora, se o tempo ajudar, faremos a dessecação da área e começaremos a colher”, diz o produtor.
O município de Barbosa Ferraz nem de longe é o caso mais sério do Paraná. Outras cidades registraram bem mais casos como: Cascavel (5 casos), Toledo (5), Corbélia (4) e Arapoti (3). Ao todo, o Paraná já registrou 104 casos, contra 87 de todo o ano passado.
Se seguir nessa toada, muito provavelmente o estado superará a marca registrada em 2015/2016 (106 casos) e 2012/2013 (112). Ainda assim, dificilmente baterá a marca histórica de 291 registros de 2010/2011. Na região Oeste choveu bastante e muitos produtores rurais não conseguiram entrar com o maquinário para aplicar os químicos. Grandes pulverizadores precisam de dois dias de sol para fazer o serviço nas áreas.

Em Francisco Beltrão, devido às condições climáticas que imperaram até a semana passada, foram detectados alguns casos. 
Em matéria publicada no último sábado, dia 27, o engenheiro agrônomo Alexandre do Nascimento, da Coasul, disse que as situações registradas não eram nada assustadoras e preocupantes. Cleverson Penso, gerente do entreposto da Coasul em Beltrão e Verê, diz, no entanto, que o maior problema nas lavouras de soja foi o mofo branco. O problema ocorreu por causa do excesso de umidade, muitos dias nublados e pouca luminosidade durante alguns dias. 

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