Safra deste ano seria uma das maiores da história, se não fossem as chuvas de granizo.

Seus parreirais escaparam do granizo.
Foto: Beto Rossatti
Os parreirais de uva em Mariópolis estão apresentando um excelente desenvolvimento. Seria uma das maiores safras da história, não fosse o granizo ter atingido em cheio a região onde se encontra a maior área cultivada de uva do município, na comunidade de São Pedro e arredores. Na cooperativa vinícola São Francisco de Sales os estoques de vinho foram zerados.
O presidente da cooperativa, Nadir Rissardi, disse que agora se espera a chegada da safra para realimentar os estoques. “Nós vendemos todo o estoque do ano passado, que já apresentou uma produção menor por conta da geada, e agora estamos trabalhando para receber a nova safra.”
Além disso, a cooperativa, que agrega 54 produtos de uva no município, está com uma novidade: Já adquiriu e pagou equipamentos para começar a produzir suco de uva. “A produção de sucos vai permitir que a cooperativa inicie uma nova fase de sua história, estamos muito otimistas”, diz Rissardi. A intenção é começar a produzir no ano que vem, porque alguns aspectos burocráticos atrasaram o início das obras físicas da ala onde os equipamentos serão instalados.
Produtores otimistas
As parreiras atingidas pelo granizo não conseguiram se recuperar, o que já era esperado. Mas nas propriedades não atingidas a produção será excelente. É o caso da família Deitoz, produtora tradicional de uvas em Mariópolis. Os parreirais da família escaparam do granizo e a expectativa é de uma colheita recorde. A produtora Inês Deitoz olha com alegria para o parreiral, as primeiras uvas começam a ser colhidas a partir do dia 15 e ela acredita que poderá vender a R$ 5,00 o quilo. A família pretende faturar R$ 45 mil na colheita deste ano.