Quatorze máquinas são utilizadas na colheita e moagem das plantas e espigas.

Os produtores estão colhendo o milho para fazer silagem nesta primeira safra.
Foto: Jornal Sentinela do Oeste
Dia 20 de dezembro começaram as silagens nas propriedades rurais de Flor da Serra do Sul. Além dos maquinários da Secretaria Municipal de Agricultura, oito associações de produtores rurais estão disponibilizando suas máquinas para atender a demanda.
Entre as máquinas, há 14 ensiladeiras sendo 12 vindas de associações e grupos de agricultores, e outras duas disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Agricultura utilizadas na colheita das plantas e espigas para a trituração e formação da silagem.
De acordo com o secretário municipal Décio Lubacheviski (Agricultura), estão sendo cobrados R$ 70 a hora, para cada lugar onde os maquinários estão trabalhando.
Os plantios de variedades de milho para a silagem ocorreram na terceira semana de setembro, logo após o período de chuvas, o que resultou numa boa produção. A tendência na região Sudoeste, nos últimos anos, é de utilizar a primeira safra de milho para a produção de silagem.
As pastagens são a base da alimentação animal na produção pecuária de leite da região Sul no período de outono-inverno. Na época de escassez de pasto, a alternativa é suprir o cocho com forragens armazenadas em forma de silagem, evitando o uso de grãos e outros suplementos que podem aumentar o custo de produção em até quatro vezes.
Silagens são forragens úmidas, conservadas em ambiente anaeróbio (sem oxigênio), que formam um alimento energético para suplementação alimentar de ruminantes domésticos, como bovinos e ovinos.
As planilhas de custo mais recentes demonstram que nos sistemas a pasto e confinados, a silagem de milho corresponde de 4,7% a 16,7% do custo de produção do leite.