Agricultura
A chefe do escritório regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), em Beltrão, Denise Adamchuk, diz que o programa Tarifa Rural Noturna foi estabelecido por lei estadual. Até recentemente, quem bancava o custo do subsídio do programa era a Copel, empresa que tem como acionistas o Governo do Estado e investidores privados.
Ela relata que o custo deste subsídio era alto para a Copel. A companhia deixou de arcar com os custos mensais. Agora, o custeio do subsídio está saindo do orçamento da Seab. São cerca de 4,5 milhões por mês, do orçamento da Seab, para manter o programa. No ano, a transferência para o programa deve chegar a R$ 55 milhões.
[relacionadas]
Programa mais abrangente
O coordenador do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR, que substitui a Emater e Iapar) para a mesorregião Sudoeste, Carlos Alberto “Beto” Wust da Silva, diz que a ideia do governo é transformar o programa para uma atividade energética que garanta mais benefícios para os produtores rurais.
Denise complementa, dizendo que a ideia é estimular outras formas de uso de energias alternativas e sustentáveis e abranger mais produtores rurais. Podem ser beneficiados projetos de implantação de energia fotovoltaica (solar), por exemplo.
A chefe do escritório da Seab diz que, por ora, o programa Tarifa Rural Noturna está mantido, “mas com tendência de ser revisto”. Beto acrescenta que o programa “não foi mexido até pelo apelo social neste momento”.
Em Francisco Beltrão cerca de 600 aviários são beneficiados Tarifa Rural Noturna. A estimativa é de Beto Wust da Silva.
