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Francisco Beltrão
quarta-feira, 04 de junho de 2025

Edição 8.219

05/06/2025

Seu David Graciane vai casar pela quarta vez com a dona Nadir

David e Nadir tomando café, tranquilamente, na chácara onde moram desde 1973. Foto: Almir Girardi.

Por Almir Girardi – Domingo, 22 de maio. Nós levantamos quase às 9h, estava muito frio. Não dormimos muito bem essa noite, tanto eu quanto a Nadir estávamos com a pressão alta. Enquanto a Nadir preparou o chimarrão eu tratei os porcos e os terneiros. Daí, fomos tomar umas cuias. Nos dias de semana, sempre ouvimos o Programa Plantão Policial, do Luiz Carlos Maciel, e o Programa do Almir Zanette, na Rádio Educadora AM, de Beltrão.

Após o café, chegaram três compradores de vinho. Somos nós que fabricamos os ‘Vinhos Due Luigge’. Há 14 anos, montamos a cantina Graciane no porão de nossa casa. Além do vinho,  também fazemos chimia de uva, licor, geleias, graspa e conservas. Quarta-feira, dia 25 de maio, vamos completar 59 anos de casados e também vamos, com o pessoal da Prefeitura, de Beltrão para Ampere. Há sete anos, somos sócios da Associação Turismo Rural Caminhos do Marrecas. Lá, em Ampere, vai ter uma palestra sobre vinho. Outros associados também vão. Nossa filha Nadirleia e o marido, Claudecir, com a  filha, Luiza, vieram almoçar conosco. Após o almoço, a Nadirleia, o Claudecir e a Luiza foram para casa. A Nadir ainda estava um pouco tonta devido à pressão alta. Então, foi se deitar. Eu abri a bodega. Aos domingos, sou eu que cuido. Chegaram para jogar pontinho o Gordo, Nenê Deros, André, Wlade e o Nilson.

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Às 5h, da tarde, fechei a bodega e fui tratar os animais. Também temos a cancha de bocha e o campo de suíço. Quem cuida é o meu genro Claudecir. A Nadir foi na Missa, no Bairro Novo Mundo. A celebração foi realizada pelo padre Sérgio Algeri, do Bairro Alvorada. Eu tomei um banho e assisti o terço, na TV Aparecida, com o padre Antônio Maria. Assim que a Missa acabou, a Nadir veio pra casa. A Nadirleia e a Luiza jantaram com nós.  Após a janta, elas foram pra casa. Eu e a Nadir, assistimos o programa da Mariângela Zan. As 9h30, da noite, fomos dormir. Estava muito frio.

Eu nasci dia 13 de fevereiro de 1942, em Chapecó (SC). A Nadir é natural da Linha Daltro Filho, que pertence a Garibaldi (RS). Ela nasceu dia 4 de novembro de 1945. Eu e a Nadir éramos vizinhos, morávamos na Linha Bento Gonçalves, em Chapecó. Eu comecei trabalhar numa fábrica de móveis e todos os dias passava na frente de sua casa. Num domingo de festa, começamos namorar. Na época, os pais exigiam respeito para namorar. Não podia nem pegar na mão e muito menos andar de mãos dadas. Namoramos durante três anos. Nosso casamento aconteceu dia 25 de maio de 1963. Era sábado, de manhã, na Igreja de Chapecó. Lembro que fomos num caminhão Chevrolet. Dava 15 km. O motorista era o Izidoro Campanhoni, nosso padrinho. Eu e a Nadir fomos com ele, na cabina. Os padrinhos foram na carroceria. A festa do casamento foi na Linha Bento, no pavilhão da comunidade. Tinha 150 convidados. Nossos pais deram o boi e durante o almoço foi servido gasosa. O meu patrão, da fábrica de móveis, construiu uma casa para nós morar. Pagávamos aluguel pra ele. A Nadir era costureira.

Tivemos três filhos: a Nelci (falecida), Neori e a Nadirleia. E quatro netos. Em 1965, fomos morar em Ampere e trabalhar na roça. No dia 17 de julho de 1973, mudamos para o KM-4, onde estamos até hoje. A casa ainda era coberta de tabuinhas. Aqui, estamos muito felizes. Já estamos se programando para, no ano que vêm, fazer uma bonita festa para comemorar as nossas bodas de Diamante. Vai ser a quarta vez que caso com a Nadir. Já fizemos festa no primeiro casamento, quando completamos 25 anos e teve mais uma festa nos 50 anos de casados.

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