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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

33 crianças ganham óculos de grau do Rotary Beltrão

 

Edinei, de óculos pela primeira vez, ao lado da
mãe Noemi: ele foi diagnosticado com miopia.

 

Desde ontem, o pequeno Edinei Marmett, de 6 anos, passou a enxergar melhor o mundo a sua volta. Ele foi uma das 33 crianças contempladas com óculos de grau doados pelo Rotary Club Francisco Beltrão a partir do projeto “Olho no Olho”, que identifica estudantes da rede municipal de ensino com problemas de visão e encaminha-os para um oftalmologista.

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Ao todo, 713 alunos foram pré-selecionados por professoras das 17 escolas beltronenses e 78 foram encaminhados para consultas com os médicos Antônio Lúcio Duarte e Antônio Lúcio Duarte Júnior, mas apenas 33 foram diagnosticados com problemas visuais. A Relojoaria e Ótica Safira ficou encarregada de confeccionar os óculos sob medida para cada estudante.

Noemi Marmett aprovou a iniciativa, que é executada anualmente pelos rotarianos. “Muito bom. Em casa, não é fácil descobrir esses problemas. Ele nunca reclamou de nada e só notava que ele assistia TV muito de perto, mas não tinha desconfiado. Agora, todo ano levarei ele ao médico”, diz a mãe de Edinei, estudante da Escola São Cristóvão, diagnosticado com miopia.

Para os executores do projeto, o mais importante é a descoberta de possíveis distúrbios e o ganho na aprendizagem das crianças. “O nosso grande objetivo é servir à comunidade identificando problemas em que possamos atuar. A partir de agora, essas crianças poderão também acompanhar melhor a evolução desses problemas”, afirma Diran Masetto, presidente do Rotary Francisco Beltrão.

Os óculos foram adquiridos com recursos da Fundação Rotária. O projeto é voltado aos alunos do 1º ano do ensino fundamental, mas os demais não ficam sem assistência médica devido a outro programa, este do Governo Federal, chamado Olhar Brasil. De acordo com o secretário municipal da Educação, Viro de Graauw, a atuação dos professores é muito eficaz na identificação desses distúrbios visuais e o aprendizado melhora substancialmente com a correção oftalmológica.

“Muitas das nossas crianças não têm condições de frequentar um oftalmologista. Há pesquisas dentro da secretaria que mostram que nos bairros mais carentes estão as crianças que mais precisam usar óculos. Isso nos interessa, pois elas passam a aprender mais na sala de aula”, declara.

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