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Francisco Beltrão
segunda-feira, 16 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Adão Carvalho é exemplo de trabalho voluntário

Depois de 30 anos trabalhando como Guarda de São Cristóvão, Seu Adão diz que todo o empenho valeu a pena.

Integrantes da Guarda São Cristóvão mudam com os anos, mas a tarefa é a mesma: servir à comunidade. O diretor, Adão Carvalho, se encontra na ponta à esquerda, agachado.
Integrantes da Guarda São Cristóvão mudam com os anos, mas a tarefa é a mesma: servir à comunidade. O diretor, Adão Carvalho, se encontra na ponta à esquerda, agachado.

Há dez anos, seu Adão Carvalho está na presidência da Guarda de São Cristóvão, entidade que desde 1961 organiza o trânsito da Festa dos Colonos e Motoristas e ainda realiza outras ações não lucrativas junto à comunidade. No entanto, a história de seu Adão com a Guarda é ainda mais antiga – e começou quase por acaso.

Seu Adão trabalhou voluntariamente por anos na Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) da Escola Municipal Frei Deodato, enquanto seus filhos estudavam na instituição. No entanto, quando o último de seus filhos se formou, há cerca de 30 anos, o voluntário teve de deixar o cargo. “Eu me sentia bem fazendo aquilo pela comunidade. Então, quando entregamos a diretoria, eu estava preocupado em como preencher aquele tempo”, lembra.

Mas foi justamente no dia da troca de diretoria na escola que surgiu a nova oportunidade de trabalho voluntário. Um dos integrantes da Guarda São Cristóvão da época estava no evento e seu Adão perguntou, de brincadeira, se o salário da Guarda era bom. Depois dessa brincadeira, ele recebeu o primeiro convite para ser voluntário do grupo e já no dia seguinte, o então presidente da Guarda, Valdemiro Azzolini, foi visitá-lo em sua casa, para reforçar o apelo. “Acabei aceitando e agora já faz trinta anos que estamos aí.”
Quando perguntado se valeu a pena dedicar todo esse tempo à Guarda, seu Adão não hesita: “Se pudesse escolher hoje, começaria tudo de novo”, afirma. Ele diz que é gratificante pensar no bem que a Guarda faz à comunidade, principalmente considerando a participação que o grupo tem em velórios e enterros. “A gente vai para levar um momento de conforto para aquela família, que está lá, com o coração preso por aquele ente querido que tá se despedindo.”

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Outro grande orgulho é pelo trabalho em festas – especialmente a de São Cristóvão. “Quantos mil carros já passaram na nossa frente em todas essas festas que já participamos? E em todas elas, nunca tivemos um problema sequer. Tudo isso nos motiva a continuar nesse trabalho”.

 

Muitos agradecimentos
Assim, ele aproveita o momento para agradecer. Primeiro o apoio que a sociedade dá à entidade. “Se nós estamos existindo há 57 anos, é porque tivemos apoio da sociedade. Quero agradecer cada um pelo momento que nos deram incentivo, ou pelo momento que nos orientaram, para que a gente continuasse”, afirma.

Ele agradece também aos integrantes do grupo. “A cada um dos nossos guardas, pelo empenho, pelo trabalho e pela vontade, porque somos um grupo de voluntários e muitas vezes eles se privam de estar com a família, ou de fazer um passeio, para prestar esse trabalho, e também quero agradecer às famílias, que permitem que eles façam isso.”

Seu Adão ainda pede a compreensão das pessoas, porque a festa começa cedo e vai ser barulhenta. “Eu queria pedir que as pessoas entendam, e também que desçam dos apartamentos, saiam de casa e se misturem com o povo. Peguem seu carro, sua moto, seu veículo, e participem do momento. É só uma vez por ano que acontece, então que venham para rua com a gente,fazer a manifestação de fé e receber a bênção sacerdotal”

Por fim, ele deixa um convite: “Pessoas que tenham vontade de fazer um trabalho voluntário e tenham disponibilidade de tempo, venham conversar conosco, que estamos acolhendo e aceitando mais pessoas no nosso grupo. É só entrar em contato comigo, pelo telefone 98401-3226.”

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