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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Aeroclube tem curso de aviador, mas quer atrair mais sócios

A entidade tem três aviões para o uso dos sócios e aulas práticas do curso de piloto privado.

Parte dos aviões que participaram do encontro Papo de Hangar, sábado, 7, no aeroporto de Francisco Beltrão.

Evento foi organizado pelo aeroclube.

Um dos poucos aeroclubes do Paraná funciona em Francisco Beltrão. Fundado em 1975, o clube reúne pilotos de avião e apaixonados pela aviação. Além dos aviadores, o aeroclube mantém a escola de preparação de pilotos privados. Ao longo de 45 anos, várias turmas concluíram o curso. Para a aplicação dos conteúdos teóricos, o aeroclube dispõe de estrutura física e aviões para as aulas práticas. Nesta gestão, a intenção é também aumentar o número de sócios.

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André Ponzone, presidente do Aeroclube de Francisco Beltrão, concedeu entrevista ao JdeB, sábado, 7, durante o encontro Papo de Hangar, de confraternização entre pilotos e apaixonados por avião. Participantes do Paraná e Santa Catarina passaram o dia em Beltrão, realizando voos, conversando com amigos e comendo petiscos.

André diz que a sugestão para que se criassem os aeroclubes foi dada pelo inventor e aviador Alberto Santos Dumont, considerado o ‘Pai da Aviação’. “As pessoas acham que aeroclube é um monte de dono de avião que se junta, e não é isso, são pessoas que gostam de aviação. Eu sou hoje o presidente do aeroclube, mas 95% dos sócios do clube não têm avião, voam com os aviões do aeroclube. O aeroclube é uma escola de aviação civil, a gente sempre tem formação de pilotos, sempre está aí para ensinar a voar para quem quiser.”

Primeira formação
O presidente da entidade diz que o curso inicial de piloto privado de avião é o primeiro passo para a formação do piloto, “dependendo de onde você quer chegar, um piloto da linha aérea, um piloto agrícola, se quer só voar por lazer, então, independentemente de qual caminho você quer, o primeiro passo é fazer o curso que a gente fornece, que é o curso de piloto privado de avião”.

Há aplicação de aulas teóricas e práticas. A entidade tem estrutura para as aulas teóricas junto à sua sede, no Aeroporto Municipal Paulo Abdala e dois hangares com três aviões. Cada pessoa tem o seu ritmo de aprendizado e depende, às vezes, também do poder financeiro que ela tem para fazer o curso — com mais ou menos tempo de duração.

Patrimônio do clube
A entidade conta com três aviões para as aulas práticas e voos dos sócios. “Tem o J3, que é o amarelo, o mais antigo, a pérola do aeroclube, são poucos aviões que temos voando, hoje, no Brasil com as condições que esse avião está. É um avião do ano de 1947, está impecável, o velho de avião nunca é igual ao velho de carro, o J3 é um ícone da aviação mundial, não só no Brasil, é bem conhecido no mundo todo, formou muito piloto e é muito querido pra quem sabe, pra quem conhece. Hoje, eles vão desaparecendo, vão ficando velhos, vão se acidentando, tem incidentes que, infelizmente, acontecem e não se fabrica mais esse modelo. Tem outros aviões que são utilizados para instrução, mas o nosso aeroclube tem o J3 e dois Cessnas, os dois modelos 152 e 172, de dois e quatro lugares”, contou André.

Mais sócios
O presidente do clube disse que há necessidade de atrair mais sócios. “O aeroclube é uma associação sem fins lucrativos e faz muitos anos que a gente não recebe verbas do governo, então, estamos tentando movimentar, chamar mais alunos, conseguir mais sócios, que, inclusive, o sócio paga para vir no aeroclube trabalhar, ele paga uma mensalidade de R$ 50, vem aqui, tem que trabalhar, tem que correr atrás de documentos, tem que trabalhar em prol da sociedade.”

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