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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Agência do Trabalhador de Francsico Beltrão agora está na Rua Ponta Grossa

Mudança aconteceu neste início de ano, mas unidade está aberta desde o dia 4 de janeiro.

 

A chefe da unidade, Izolete Gemelli, está otimista com o novo espaço. 
Foto: Lígia Tesser/JdeB

 

 Em fevereiro do ano passado, o escritório da Agência do Trabalhador de Francisco Beltrão mudou de local – da Avenida Júlio Assis para a Rua São Paulo. No final do ano, novamente surgiu a necessidade de procurar um espaço. Desde o dia 4 de janeiro, a agência está na Rua Ponta Grossa (atrás do Supermercado Vipi), entre a Rua Antônio de Paiva Cantelmo e a Avenida Luiz Antônio Faedo. 
De acordo com a chefe da unidade, Izolete Gemelli, a mudança ocorreu devido ao contrato de locação. “A agência tem uma parceria entre o município e o Estado, que é o mantenedor da unidade. O município entra com os funcionários e, de resto, tudo é responsabilidade do Estado. Então não houve entendimento no endereço antigo na Júlio Assis e novamente nós tivemos problemas na Rua São Paulo. Mas tudo indica que a gente vai conseguir ficar aqui sem problemas”, analisa. 
O novo prédio conta com espaço mais amplo que o anterior, além de abrigar uma sala maior para as atividades da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A localização atual também está mais próxima do terminal rodoviário e do centro da cidade. Na unidade, trabalham onze funcionários e foi solicitado um assistente social para somar à equipe. 
A Agência do Trabalhador atende à pessoa desempregada. Segundo Izolete, o trabalhador, quando procura a unidade, não procura para ficar no seguro desemprego. “Essa conscientização a gente não tem por parte do trabalhador e é o que nós esclarecemos na reunião. Obrigatoriamente, todas as pessoas passam por essa reunião com um único intuito de mostrar pro trabalhador o mal que o seguro desemprego faz pra vida profissional dele. Pode resolver os problemas temporários dele, mas no decorrer dos anos ele vai perceber que só tem perdas participando do programa”, enfatiza. 
Educação de Jovens e Adultos
Em 2013, a Agência do Trabalhador de Beltrão passava por um bom período, pois havia muitas vagas à disposição. Naquele ano, o município ficou em primeiro lugar em empregabilidade no Estado. No mesmo período, Izolete comenta que já havia preocupação com a escolaridade do trabalhador e foi quando a unidade recebeu uma sala para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). 
No decorrer destes três anos, 154 pessoas passaram pelo EJA. “A estatística é triste. Nós temos comprovado que somente dois alunos permaneceram na escola depois que acabou o seguro desemprego. Hoje nós vivemos outra realidade, nós vivemos uma situação de recessão no País e nós estamos com o nosso trabalhador desempregado e o agravante da escolaridade é quase que desesperador. A gente não sente aquela empolgação de ‘opa, agora eu acordei, agora eu preciso estudar’. Então a situação está complicada, porque nós temos algumas vagas já e a gente não consegue preenchê-las”, analisa Izolete. 

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