
Rogério Soares e o presidente Joel Ferreira.
A Associação dos Catadores de Papel de Francisco Beltrão (Ascapabel) recebeu uma nova máquina em comodato com a empresa Santa Luzia, de Foz do Iguaçu, para reciclar o isopor e vendê-lo como matéria-prima. O isopor é transformado em uma pasta para depois serem desenvolvidos produtos para o setor da construção civil, como rodapés.
O presidente da Ascapabel, Joel Ferreira, esclarece que dessa forma evita-se que o isopor acabe no aterro sanitário. “É um material muito volumoso e ocupa muito espaço aqui na sede da associação. Com a máquina, nós estamos economizando espaço, reduzindo o volume, e antes, o isopor que aqui só era armazenado para que outra empresa reciclasse, agora, nós reciclamos e podemos vender a matéria-prima”, informa Joel.
A associação enfrentava outros problemas com o armazenamento do isopor, um deles era que o material acumulava água e tornava-se um risco para o desenvolvimento do mosquito da dengue. Também, porque a entidade passa por dificuldades devido à falta de espaço, assim, ajudará um pouco neste sentido.
As lojas de móveis ou empresas que não sabem como destinar corretamente o seu isopor, a partir de agora poderão entregar para associação, que fará a reciclagem do material. “O isopor para ser reciclado não pode ter resto de construção. É necessário que seja somente isopor, então a máquina irá triturar e derretê-lo e no final sai uma pasta”, conta Joel.
Mais espaço
Mesmo com a diminuição das montanhas de isopor com o trabalho da nova máquina, a entidade sofre com a falta de espaço. Atualmente, ela conta com dois mil metros² de barracão. “Mas nós precisamos de pelo menos mais um barracão de mil metros quadrados. Já temos o terreno, então pediremos para prefeitura a parceria para construção do novo espaço”, comenta Joel.