Beltrão

O agricultor Valdevino Alves, o popular Divo, é natural de Lagoa Vermelha (RS) e, por seus documentos, estaria com 72 anos, mas diz que foi registrado oito anos depois do seu nascimento, então sua idade correta seria 80 anos. Ele reside há 58 anos na Linha Tatetos, que pertence a Flor da Serra do Sul, é há 52 anos está casado com Olivia Lopes, com quem tem sete filhos: Valmir, Valdir, Nirce, Valdecir, Valderi, Valcir e Vanessa.
E já faz 50 anos que Divo caminha 200 km por mês. Todos os dias, levanta bem cedo, trata o gado e os porcos e faz o restante dos serviços do sítio. Mas quando dá 11 horas, não interessa se está chovendo ou não, se tem visita. Ele sai de casa a pé, mas não é para fazer folia ou arrumar encrenca. Divo faz 3 km de caminhada, em 50 minutos, até chegar à vila da comunidade do Tatetos. Entre ida e volta e mais as caminhadas que faz, totaliza 200 km por mês. Daí ele pega o ônibus e faz mais 10 km até chegar em Flor da Serra. Chegando lá, vai almoçar todos os dias no retaurante do Valmor Ciarello. Durante a refeição, toma somente uma gasosa. E duas vezes por semana vai até a lotérica e joga na Mega-Sena; no mês passado ganhou 700 reais.
Às 16h20, pega o ônibus novamente e volta até a vila do Tatetos. Antes eles jogavam baralho, agora com a pandemia fica conversando com os amigos e só volta pra casa com o escuro, toma um banho e janta com a esposa, Olivia, e a filha Vanessa.
Divo diz que, mesmo no período da pandemia, não parou, mas que tomou todas as precauções e no restaurente tinha um lugar reservado só pra ele. Divo diz que o que motivou a fazer isso todos os dias foram os companheiros de baralho, assim ocupa bem o seu tempo e também conquistou muitos amigos. Ele afirma que vai continuar sempre com esse estilo de vida que começou já faz 50 anos.
Essa é a segunda vez que a história de Divo é publicada na coluna do Interior.
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Raiz de mandioca de 1,72 m
Francisco Antônio Poliseno, que reside na Linha São Judas, em Santa Izabel do Oeste, arrancou um pé de mandioca e uma das raízes mediu um 1,72 metro de comprimento. Depois de picada, essa mesma raiz pesou 12 kg. Francisco faz plantações de mandioca para uma fecularia em várias comunidades do município de Santa Izabel.

a raiz de madioca com mais de
um metro e meio de comprimento.
Equoterapia na Unisep
Os acadêmicos Anna Giulia, Fabiano Girardi e Caroline Santos, do 10º semestre de Fisiotetapia da Unisep, estão fazendo estágio de Equoterapia no Campo Experimental da Unisep, que está localizado próximo ao Marabá Centro de Eventos, em Beltrão. No momento da foto, a participante Aline Forte estava montando na égua Petiça. O paciente que participa da equoterapia tem inúmeros benefícios e a recuperação é bem mais rápida. Além da égua Petiça, também tem o cavalo Picasso. O estágio é de segunda a sexta, cada dia é um paciente diferente, os trabalhos são gratuitos e com indicação médica.
