Beltrão
O show começaria apenas às 22h, mas às 17h já tinha uma galera reunida em frente ao palco principal da Expobel, sábado, 7, garantindo o melhor lugar para ver Alok. A ascensão do artista brasileiro, que é considerado um dos melhores DJs do mundo, popularizou a música eletrônica e está garantindo lotação máxima mesmo em feiras, um espaço até pouco tempo era incomum para esse estilo musical.
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Antes de sua apresentação, Alok atendeu a imprensa e, questionado sobre a essa mudança de cenário, o DJ e produtor respondeu que seu trabalho traz uma “dinâmica diferente”, sem que os artistas tidos como tradicionais fiquem de fora. “Eu não tomo o lugar de ninguém que estaria aqui, só trago uma dinâmica diferente pro evento, os outros artistas continuam aqui, então, acho que só tende a agregar valor”, disse o goiano, de 28 anos.
Outro fator apontado por ele é o movimento cíclico da indústria do entretenimento e o encontro das novas gerações com a tecnologia. “O que eu acho da música eletrônica estar tomando essa força toda é que é muito cíclico o show business e a nova geração está vindo muito tecnológica. A música eletrônica entra nisso, tem muitos sons fortes, trap, eletrônica, o funk tá vindo mais forte do que antes, é uma nova tendência.”
Alok subiu ao palco pontualmente às 22h e fez o público cantar e pular muito com suas músicas durante uma hora e meia. Nem as garoas que insistiram em cair foram suficientes para ofuscar a apresentação cheia de pirotecnia e efeitos especiais. Sempre interagindo com o público, o DJ comandou coreografias ao som de sucessos como “Hear me now”, “Favela”, “Big jet plain” e o mais recente “Table for 2”, além dos nacionais “Pais e Filhos” e “Ana Júlia.
Maria Eduarda Tibolla, 14; Michel Giovane Merlo, 16; e Lucas dos Santos Schroeder, 14, chegaram cedo para ficar mais perto do DJ Alok.
Fotos: Aline Leonardo/JdeB
