Esta é considerada a maior competição de empreendedorismo tecnológico na escola de todo o Brasil.

Gustavo, Marco, André, professora Cláudia e Diogo.
Fotos: Niomar Pereira/ JdeB
A equipe FaceUp, formada por alunos do Colégio Estadual Suplicy, de Francisco Beltrão, é campeã nacional da categoria Tecnologia Livre da edição on-line do Startup in School 2019. Toda a comunidade escolar está muito feliz com a conquista dos estudantes André Prolo, Gustavo Unser, Diogo Gil e Marco Antônio, que tiveram a orientação da professora Cláudia Machado. Esta é considerada a maior competição de empreendedorismo tecnológico na escola de todo o Brasil, em que os alunos criam uma startup baseada em tecnologia. Cerca de 700 projetos participaram, com 33 mil alunos e 379 professores de todo o País.
Como premiação, eles vão para São Paulo participar de um Day Camp no Google Campus na próxima quarta-feira, dia 13, com atividades, apresentações e workshops, além de receber três meses de pré-aceleração da Ideias de Futuro com foco na evolução de seus projetos. André Prolo, que há quatro anos estuda programação por conta própria, comenta que a equipe percebeu que os professores estavam insatisfeitos com o atual sistema de registrar os alunos em sala de aula. “Embora nosso atual sistema de presença seja on-line, ainda há uma série de pequenos problemas que os professores enfrentam”, argumenta.
Ainda há grande manualidade no processo, registrando um por um manualmente no sistema, porém, a escola nem sempre tem boa conexão com a internet, ocasionando perda de dados, lentidão e repetição do procedimento. A ideia da equipe é criar um dispositivo eletrônico que faça reconhecimento facial dos alunos e registrando automaticamente sua presença em sala de aula. André conta que não tinha muita experiência com o sistema de reconhecimento fácial, mas fez uma pesquisa até encontrar o algoritmo atual. “Que ainda não está perfeito. Já fizemos algumas melhorias e esperamos aproveitar estes três meses de mentoria para aperfeiçoar o projeto”, esclarece.
A professora Cláudia salienta que os alunos também tiveram orientação de o que é e como funciona uma startup através dos alunos do curso de Licenciatura em Informática da UTFPR de Beltrão, que fazem parte do projeto de residência pedagógica.
