
JdeB – Alunos do 9º ano do Colégio Suplicy participaram de uma iniciativa para a conscientização contra o bullying no Calçadão de Francisco Beltrão na manhã desta quarta-feira, 30 de outubro. Os estudantes abordavam quem passava pelo local para entregar o panfleto com o título “Carta Aberta”, que alerta sobre a gravidade do bullying.
No panfleto entregue está uma redação escrita pela aluna Emelly Lazzaretti para o programa do Governo do Estado, Redação Paraná. Os professores da instituição gostaram da abordagem feita pela aluna e resolveram usá-la como forma de orientação sobre como lidar com a discriminação escolar.
Esta é uma iniciativa coordenada pela professora de Língua Portuguesa do Colégio Suplicy Roselaine de Gois. Ela conta que o projeto foi criado ainda em abril deste ano, com o enfoque sobre empatia. “Começamos a falar sobre o bullying. Lemos vários textos, e os alunos do 9º ano fizeram palestras para a escola inteira.”
Uma urna para denúncias anônimas foi criada para que os alunos pudessem relatar casos de bullying que eventualmente ocorriam dentro do colégio.
Roselaine conta que gosta de trabalhar com o protagonismo juvenil e, por isso, decidiu trazer os alunos à região central da cidade para que tivessem contato com a comunidade, exercendo diálogo e cidadania.

Davi Martins Cordeiro, Rodrigo Santos, Lucas Juan, Ismael Eduardo e Thiago da Rocha faziam parte do grupo de alunos que caminhavam pelo entorno da praça. Eles abordavam quem passava pelas ruas do centro e também entravam nas lojas para conversar sobre o tema.
O grupo de amigos diz que essa é uma forma de tentar mudar o pensamento das pessoas. “É algo que vem se tornando normal na sociedade, então é uma coisa que… é difícil encontrar alguém que não sofreu bullying hoje em dia, né? A gente não consegue mudar as pessoas de um dia para outro, mas deixa essa ideia para refletir”, conta Davi.
Da escola para casa
A professora Roselaine conta que, apesar da importância de trabalhar com esse projeto em sala de aula, é fundamental que a educação comece dentro de casa. “Tem que haver essa conscientização em casa. Isso é importante. Porque a escola, ultimamente, está difícil. Está difícil pela falta de respeito, falta de educação e pela falta de empatia mesmo.”
Confira o texto na íntegra:
