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Francisco Beltrão
segunda-feira, 30 de junho de 2025

Edição 8.235

28/06/2025

"CARTA ABERTA"

Alunos do Suplicy participam de conscientização contra o bullying

Os alunos do 9º ano do Colégio Suplicy Thiago da Rocha, Eduardo Ismael, Lucas Juan, Rodrigo Santos, Davi Martins Cordeiro. Eles estavam conversando com pessoas e entrando nos estabelecimentos da região central para entregar os panfletos sobre a conscientização contra o bullying. Foto: Jônatas Araújo/JdeB.

JdeB – Alunos do 9º ano do Colégio Suplicy participaram de uma iniciativa para a conscientização contra o bullying no Calçadão de Francisco Beltrão na manhã desta quarta-feira, 30 de outubro. Os estudantes abordavam quem passava pelo local para entregar o panfleto com o título “Carta Aberta”, que alerta sobre a gravidade do bullying.

No panfleto entregue está uma redação escrita pela aluna Emelly Lazzaretti para o programa do Governo do Estado, Redação Paraná. Os professores da instituição gostaram da abordagem feita pela aluna e resolveram usá-la como forma de orientação sobre como lidar com a discriminação escolar.

Esta é uma iniciativa coordenada pela professora de Língua Portuguesa do Colégio Suplicy Roselaine de Gois. Ela conta que o projeto foi criado ainda em abril deste ano, com o enfoque sobre empatia. “Começamos a falar sobre o bullying. Lemos vários textos, e os alunos do 9º ano fizeram palestras para a escola inteira.”

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Uma urna para denúncias anônimas foi criada para que os alunos pudessem relatar casos de bullying que eventualmente ocorriam dentro do colégio.

Roselaine conta que gosta de trabalhar com o protagonismo juvenil e, por isso, decidiu trazer os alunos à região central da cidade para que tivessem contato com a comunidade, exercendo diálogo e cidadania.

Os professores Roselaine de Gois e Felipe Guerios juntos com os alunos do 9º ano do Colégio Suplicy. Foto: Jônatas Araújo/ JdeB.

Davi Martins Cordeiro, Rodrigo Santos, Lucas Juan, Ismael Eduardo e Thiago da Rocha faziam parte do grupo de alunos que caminhavam pelo entorno da praça. Eles abordavam quem passava pelas ruas do centro e também entravam nas lojas para conversar sobre o tema.

O grupo de amigos diz que essa é uma forma de tentar mudar o pensamento das pessoas. “É algo que vem se tornando normal na sociedade, então é uma coisa que… é difícil encontrar alguém que não sofreu bullying hoje em dia, né? A gente não consegue mudar as pessoas de um dia para outro, mas deixa essa ideia para refletir”, conta Davi.

Da escola para casa

A professora Roselaine conta que, apesar da importância de trabalhar com esse projeto em sala de aula, é fundamental que a educação comece dentro de casa. “Tem que haver essa conscientização em casa. Isso é importante. Porque a escola, ultimamente, está difícil. Está difícil pela falta de respeito, falta de educação e pela falta de empatia mesmo.”

Confira o texto na íntegra:

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