
Alunos do Colégio Suplicy buscam apoio para garantir a participação na Semana EAT 2025 (Escola Avançada de Tecnologia), evento nacional que será realizado de 14 a 18 de julho, em São José dos Campos (SP). O custo total previsto é de R$ 40 mil, valor que contempla inscrição e transporte para os 16 estudantes e três professores.
O convite à participação surgiu após o bom desempenho da escola na Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT). Pelo segundo ano consecutivo, o Suplicy conquistou uma medalha de bronze e duas menções honrosas. A competição reuniu jovens de todo o país, com foco no desenvolvimento de soluções tecnológicas para problemas sociais.
Na manhã de ontem, 2, eles estiveram em uma reunião com o Núcleo Beltronense de Tecnologia (Nubetec) para apresentar os projetos e buscar apoio. O grupo também confirmou que a Prefeitura de Francisco Beltrão irá ajudar com oito inscrições.
A participação na Semana EAT inclui workshops, palestras e desafios reais de inovação, além de uma nova competição interna. Como contrapartida, a escola oferece divulgação das instituições parceiras durante o evento e em veículos de comunicação locais.
“Nossa missão é criar uma cultura competitiva e fomentar o empreendedorismo com nossos alunos. Buscamos o ouro, sempre — e agora, mais do que nunca, precisamos da força da comunidade para não deixar esse sonho parar”, destacou Bryam Assolini, coordenador do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas do Colégio Suplicy, responsável pelas equipes.
Os projetos das equipes deste ano
Neste ano, três equipes representaram o Suplicy. O time Drakkar, composto por Valentina Galvan, Mariana Kuhnen Marcello, Isadora Peiter, Izabelly Lazzaretti, Enzo Celuppi e Luís Custin, sob orientação do professor Arthur Scolari, desenvolveu o projeto Novo Caminho, que propõe uma plataforma com cursos profissionalizantes e mecanismos de conexão com empresas, visando apoiar a inserção de refugiados e imigrantes no mercado de trabalho.
Já o time DattaPy, com Diego Dutra, Alicia Bordignon, Táriq Mohamed, Arthur Henrique e Yasmim Cristina, orientados pelo professor Bryam Assolini, criou o aplicativo Mente Tranquila.
A proposta é oferecer apoio psicológico anônimo, especialmente para pessoas com dificuldade de acesso ao atendimento convencional, conectando usuários a profissionais da área.
A terceira equipe, printf(“TheSuport”), formada por Maria Helena, Lucas Ticiani, Victor Testolin, Mauricio Prolo e Rafael Bandan, e orientada pelo professor Rafael Angelin, apresentou o projeto ProTec, que visa qualificar jovens e adultos por meio de cursos e facilitar a integração com empresas contratantes, através de uma plataforma digital.
Os projetos foram desenvolvidos ao longo de três semanas, em maio, período em que os alunos precisaram conciliar as atividades da competição com a rotina escolar e, em alguns casos, com o trabalho.