Projeto foi retomado, inicialmente, três vezes por semana.
Foto: Aline Leonardo/JdeB
A Associação Marrecas do Bem-Estar ao Menor (Amarbem), no Bairro Padre Ulrico, em Francisco Beltrão, está aos poucos retomando suas atividades. Após um período de suspensão dos atendimentos e constituição de nova diretoria no início do ano, a entidade voltou a receber crianças e adolescentes no contraturno escolar, três vezes por semana (segundas, quartas e sextas).
Em abril, o presidente da Amarbem, Clóvis Menger, esteve no JdeB para prestar contas e disse que recebeu a entidade com saldo negativo. “Nós assumimos com uma dívida de R$ 38 mil, logo em seguida surgiu mais R$ 16 mil, total de R$ 54 mil. Em seis meses, pagamos R$ 40 mil e parcelamos os 14 mil restantes, que está em dia”, disse terça-feira, em nova entrevista.
Além das dívidas, a associação tinha uma grande demanda de reformas, que está sendo suprida aos poucos. “Buscamos parcerias com entidades e o comércio e estamos concluindo as reformas. Agora estamos buscando apoio e ajuda para manter as crianças e adolescentes com alimentação e pagar os empregados. Temos a panificadora que nos mantém”, acrescentou Clóvis.
A Amarbem está atendendo agora cerca de 40 crianças e adolescentes de 10 a 16 anos, com atividades lúdicas, curso de violão e de teatro, jogos, entre outras ações, no período contrário à aula. Assim, os participantes também recebem refeições enquanto frequentam o projeto. Segundo Clóvis, a intenção é atender 200 crianças e adolescentes em 2018. “Tenho tido muita ajuda e apoio, em breve faremos nova prestação de contas para toda a sociedade e colaboradores”, completou.
Horta
Na tarde de ontem, representantes das secretarias de Desenvolvimento Rural e Assistência Social, Cras, Unioeste, Colégio Agrícola e famílias da comunidade se encontraram para planejar a retomada da horta. São seis canteiros de 22 metros que ficarão sob responsabilidade de grupos que deverão limpá-los e, com apoio da associação e demais parceiros, cultivá-los. A divisão da produção será de 50% para as famílias responsáveis e 50% para a Amarbem, que poderá utilizar os legumes e verduras na sua cozinha e comercializar o excedente.
