Seis reais. Esse é o preço máximo definido para a concessão do Corredor do Sudoeste. O edital de licitação será publicado em setembro.
Essa ênfase foi reforçada ontem, na assembleia da Amsop, pelo prefeito de São João e presidente da entidade, Altair Gasparetto Vadeco (PSDB). Ele fez um resumo, aos demais 19 prefeitos presentes, do encontro que teve – acompanhado de lideranças regionais – com o governador Beto Richa (PSDB) e deputados da região.
“A cada 50 quilômetros, um pedágio de R$ 6,00, essa é a proposta”, resumiu. O trecho regional a ser colocado em concessão à iniciativa privada totaliza quase 300 quilômetros.
O projeto, desenvolvido pelo DER, prevê uma série de melhorias – como a duplicação do trecho entre Pato Branco e Francisco Beltrão. O custo para as obras, num intervalo de 25 anos – até 2040 -, está estimado em R$ 1,8 bilhão. Atualmente, são cerca de 7,5 mil veículos circulando por dia nesse trecho.
Casas familiares
Vadeco falou também sobre as casas familiares rurais. São 16 no Sudoeste e deverão ser mantidas, no atual modelo, somente até o final do ano, “O governo nos garantiu mais R$ 3 milhões”, disse, referindo-se a todas as CFRs do Paraná, 40.
A partir do ano que vem, a Arcafar deverá ficar fora das parcerias e as prefeituras deverão ter uma nova política para manter – ou fechar – as casas. A reunião debateu também sobre o Portal da Transparência. O prefeito de Assis Chateaubriand e presidente da AMP, Michel Micheletto (PMDB), compareceu no encontro.
