mostraram as roupas, as comidas e as músicas das cinco regiões do país.
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla começou dia 21 de agosto e terminou ontem, comemorando os 60 anos da Apae Brasil Fazendo Inclusão. Em Francisco Beltrão, a entidade completou 38 anos de atividade e organizou uma semana com eventos. Durante oito dias, alunos, pais e funcionários se envolveram em atividades culturais e educativas, sob o tema “Construindo uma história de igualdade e oportunidades para todos”.
O tema da semana nacional é trabalhado na instituição durante todo o ano e a comemoração é uma oportunidade para divulgar o serviço da Apae. “Nós confraternizamos com os pais, fizemos a missa de ação de graças a pedido das famílias e completamos com atividades culturais e educacionais”, informa Roseli Tonello, diretora-administrativa da Apae Beltrão.
Este ano, a semana contou com almoço que reuniu as famílias e os servidores da instituição. Para Roseli, a experiência foi um sucesso e será repetida. “Quase todos os pais e funcionários participaram. Nunca tínhamos feito e foi muito bem-sucedido. Dessa forma, os profissionais puderam observar como os alunos se relacionam com seus pais, isso é muito importante”, comenta Roseli.
Para animar o evento, músicos da comunidade se apresentaram na sede da Apae. Os alunos também encenaram um teatro, criado pelos professores de artes, que devido sua qualidade será aperfeiçoado para ser apresentado em outras instituições. A peça trata da diversidade cultural brasileira, com regiões e estados representados de acordo com sua cultura.
Fechamento da semana
Ontem, atividades artísticas fecharam a semana, na Apae de Beltrão. No período da manhã os alunos assistiram à peça “Porquinho Rocco”, ao teatro de marionetes com o artista Jateí e à apresentação do Studio Bio Dança. À tarde, os alunos não contaram com o primeiro teatro, mas viram a apresentação de Karatê-Do da Associação Beltronense Real Lince.
Igualdade de Direitos
Roseli Tonello esclarece que é de responsabilidade da Apae trabalhar os direitos, mas com algumas especificidades, que devem ser adequadas para a necessidade de cada pessoa. “Agora é hora de trabalhar a aceitação e a conscientização. Nesta semana, procuramos fazer o papel de abertura e fazer a inclusão do nosso jeito, para que as pessoas estejam juntas, mas com igualdade de direitos”, reforça a diretora.
