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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

As fotos ficam, é preciso valorizar enquanto temos uns aos outros

Registro de Ivo e Irma com os filhos Camila, Bruno e Adolfo, no final da década de 1980, em frente à residência da família, na Rua Argentina, no Bairro Vila Nova.

Chegar aos 70 anos de idade já é um privilégio. Ter 70 anos e ainda jogar futebol é algo ainda mais raro. E chegar nessa idade e ser admirado por todos, a ponto de ser Cidadão Honorário do Paraná e de Francisco Beltrão, é um feito que podemos contar nos dedos. Ivo Pegoraro sempre foi um pai que nos encheu de orgulho, desde a sua postura como pessoa íntegra, sua reputação ilibada e sua paixão pelo jornalismo.

A história da nossa família e do Jornal de Beltrão se confundem em grande parte. Crescemos no meio disso tudo, entregamos jornal, fomos digitadores e menores aprendizes, passamos por todo o processo dentro da empresa, mesmo que involuntariamente. Mas isso nunca foi um problema, sempre um prazer, pois a gente olha para trás e consegue visualizar tudo o que já foi feito, com amor, para a comunidade.

Com tudo isso aprendemos que uma comunidade não é forte se não houver um jornal com credibilidade. Trata-se de um veículo de comunicação que faz a sociedade se integrar, valorizar o que é daqui, ter orgulho de suas características e culturas.

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Por causa dessa homenagem aprovada pela Câmara de Vereadores, nós, filhos de Ivo Pegoraro, começamos a pesquisar fotos antigas. É impossível não se emocionar e ver o que já foi construído. Também porque muitas pessoas que estavam nesses momentos de lançamentos de livro do nosso pai, em aniversários da empresa e outros encontros, já nos deixaram. As fotos dessas pessoas ficaram no banco de dados, mas pessoas queridas já faleceram, sem ter tempo de receber uma respeitável homenagem como essa prestada a Ivo Pegoraro.

Por isso, é preciso valorizar enquanto temos uns aos outros. As fotos ficam, mas as pessoas se vão. Homenagens póstumas não têm o mesmo efeito. Por isso, agradecemos aos Vereadores de Francisco Beltrão por essa justa homenagem ao nosso pai. É um momento em que podemos valorizar a história dele em vida, valorizar tudo o que aprendemos com ele junto com nossa comunidade. É um sonho da nossa família sendo realizado! Porque, no fim das contas, só o que temos é uns aos outros. É isso que vale: o presente. O passado fica nas fotos e nas páginas de jornal e o futuro, então, só a Deus pertence. Viver momentos é o que precisamos, abraçar, congratular, dizer o que é pra ser dito, palavras de afeto, de respeito, de admiração. Pai, nós te amamos! Parabéns por este dia marcante e muito obrigado por ser sempre essa pessoa exemplar em nossas vidas.

Camila, Bruno e Adolfo

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