Assassinato de vigia do Parque Alvorada gera indignação em rede social
Niomar Pereira |
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Roupas e bastão do vigia João Idalécio foram examinados pela polícia. |
A morte do funcionário da Prefeitura de Francisco Beltrão João Idalécio de Oliveira, de 59 anos, vigia do parque Alvorada, gerou indignação no Facebook. Ele foi assassinado na madrugada de quinta-feira e jogado dentro do Rio Marrecas. O corpo foi encontrado no dia seguinte, por volta das 10h30, cerca de mil metros rio abaixo. A Polícia Civil investiga a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, uma vez que o dinheiro que estava na carteira dele sumiu. O crime chocou os moradores que pedem mais segurança no parque Alvorada, que vem sendo alvo de vandalismo, assaltos e agora um crime contra a vida. Muitos se manifestaram pela rede social lamentando o fato, confira alguns dos depoimentos.
Ana Defant: “meu Deus gente, Beltrão já está desse tipo!!?”; Ilse Fantin Costa: “meus sentimentos aos familiares…muito triste Beltrão uma cidade que era tão tranquila; Páscoa Baptisti Minussi: “que tempos terríveis estamos vivendo!”; Marciane Araujo: “meu Deus parece brincadeira de criança..que tomem providências as autoridades!!”; João Paulo: “até nisso Beltrão tem que crescer ainda minha gente, ainda não estrutura pra segurança, pq não ta acostumado com a insegurança”.
Rever as condições de trabalho
Luis Carlos Mossellim: “é lamentável, está na hora de rever as condições de trabalho dos vigias municipais, no meu ponto de vista estas pessoas estão expostas ao risco. Muitos destes trabalhadores já não têm mais a condição de trabalhar à noite e em locais que ofereçam riscos à sua própria segurança, tem alguns fatores que lhe deixam em desvantagem, por exemplo: A idade, muitos destes trabalhadores já estão com a idade avançada, o sono e o cansaço pode chegar com mais facilidade facilitando a ação de agressores, outro ponto é a dificuldade em se defender, talvez não tenham o preparo necessário.Não entendam isto como preconceito, sou técnico em segurança no trabalho e avalio as condições em que as pessoas trabalham e aos riscos que elas estão expostas”.
Onilda Lamp: “aquela casinha está muito no meio do mato. Para ficar à noite vigiando o Parque Alvorada eu sugiro uma espécie de torre de observação naquela parte mais alta, eu não ficaria naquela casinha sozinha a noite por nada”. Elizandra Severgnini: “gente, onde estamos???? Esse parque está perigoso hein… pessoas sendo assaltadas às 8h da manhã e agora este assassinato!!! Que absurdo… Beltrão está precisando de um nível de segurança um pouco mais reforçado!”; Ana Oliveira: “quanta monstruosidade, ñ da nem pra trabalhar que morre, os assassinos podem ficar armados e o trabalhador se usar arma vai preso,que mundo é esse…”;
Mário Kulyk: “a segurança do parque devia ser mantida por alguma empresa, que sabe lidar com a questão de segurança, aliás infelizmente mais um pai de família perde a vida, e como vão agora fazer para descobrir os autores deste bárbaro assassinato, uma vez que não existe ali nem uma câmera de segurança filmando o movimento das pessoas”.