Entidade cresceu e, hoje, conta com duas vans auxiliares disponíveis para os 21 membros.

Foto: Lígia Tesser/ JdeB
A Associação dos Transportes Escolares a Domicílio (Ated) de Francisco Beltrão foi criada em 2006, com cerca de oito pessoas, entretanto, atualmente, o grupo já conta com 21 membros. A entidade surgiu devido à necessidade de organização da classe e para atender melhor o cliente.
Da gestão atual, o presidente Sony Souza e o tesoureiro Ney Lazarotto comentam que uma das principais dificuldades dos proprietários de veículo de transporte escolar é divulgar o serviço, porque se torna muito caro quando feito de forma individual. Assim, a associação tenta promover o transporte de forma conjunta e baratear o investimento para os associados. “Unidos fica mais fácil financeiramente e é possível divulgar o nosso serviço via associação, diluindo as despesas e nos tornando conhecidos”, analisa Sony.
Ney reforça que, até a fundação da entidade, não existia uma lei municipal que regulamentasse o transporte escolar no município. Segundo o tesoureiro, após a criação da entidade foi feita uma pesquisa com base em outros municípios para criação da lei municipal do transporte escolar.
“Atualmente, há requisitos a serem cumpridos para poder trabalhar com essa modalidade de transporte e depois da regulamentação também tem limitação de vagas para oferecer o serviço. Então se tornou mais organizado”, avalia o tesoureiro.
Sony ressalta que outro avanço é a rigorosidade das inspeções veiculares, através de lei executada pela Prefeitura, para poder exercer a atividade. “Isso é bom para quem trabalha e para o município. Com isso, o cliente também tem mais segurança sobre o serviço contratado”.
Carros reservas
Para facilitar o trabalho dos associados, a entidade direcionou os esforços nos últimos anos para adquirir duas vans. Os veículos funcionam como reserva, ou seja, caso uma van do associado precise ir para a oficina, a associação disponibiliza uma das suas, e o motorista não precisa suspender o atendimento.
“Com o passar do tempo, fomos melhorando o estado desses veículos e elas servem como socorro para o associado. Há dias que as duas rodam, porque qualquer pane, o associado tem a quem recorrer”, relata Ney.
Para trabalhar com transporte a domicílio
Para trabalhar com transporte escolar a domicílio é preciso ter idade mínima de 21 anos, carteira de habilitação D, ter curso de transporte escolar, reciclagem a cada cinco anos, alvará e estar em dia com a inspeção veicular.
Em Francisco Beltrão estão regularizadas 28 vans – 21 fazem parte da associação. “Há transporte irregular na cidade, mas o cliente precisa saber que esse serviço não é fiscalizado. Assim, os irregulares andam do ‘jeito que dá’ e o preço é mais baixo, porque estão isentos de vários tributos. Mas nós lutamos contra isso também”, informa Sony.