Memorial às Vítimas de Acidente de Trânsito impressiona visitantes.
Histórias reais de vítimas no trânsito. “Temos que parar de pensar em acidentes de trânsito apenas como números, atrás dos números há histórias”, alerta Marilda Galvan, diretora do Debetran, sobre o Memorial às Vítimas de Acidente de Trânsito, em exposição no Espaço do Trânsito.
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Marilda destaca a participação das famílias de todo o Sudoeste, que aceitaram divulgar acontecimentos tão tristes, como uma forma de sensibilização, através de fotos e objetos pessoais das vítimas. Cada caso conta com um depoimento, que foi feito em primeira pessoa, para dar mais proximidade. “É como se a vítima estivesse relatando sua história.”
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Zulmira Galvan Sbardelotto lamenta a perda do irmão Adilson.
No Memorial, uma foto e o velocímetro da moto.
Junto com a foto e o relato há carrinho, bola, urso e celular, por exemplo. Zulmira Galvan Sbardelotto lamenta a perda do irmão Adilson Galvan, há sete anos. Na época, ele era caminhoneiro, mas acidentou-se de moto. Em exposição, o velocímetro da moto. “Sou a mais velha de dez irmãos, ele é o quarto filho. É muito triste”, lamenta.
Ivo Galvan Fabro, primo de Adilson, comenta: “Este é o nosso trânsito. Cada dia aumenta o número de jovens que estão perdendo a vida”. Sua esposa Iraci Furlani Fabro acrescenta: “Eles têm a vida inteira pela frente”. O casal também ressalta a importância dos administradores fazerem sua parte, garantindo vias com qualidade para o tráfego seguro.
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Ivo Galvan Fabro e Iraci Furlani Fabro ressaltam a importância de vias com qualidade, para o tráfego seguro.
Fotos: Leandra Francischett/JdeB