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Francisco Beltrão
terça-feira, 24 de junho de 2025

Edição 8.231

24/06/2025

ACEFB

Autoridades discutem combate à violência contra mulher

Reunião na sede da Acefb na manhã de ontem. Foto: Divulgação.

JdeB – Na manhã de ontem, 20 de agosto, a Câmara Técnica de Segurança da Associação Empresarial (Acefb) realizou uma reunião para abordar o Agosto Lilás e o combate à violência contra a mulher. O encontro contou com a participação de diversas autoridades que discutiram dados e estratégias para enfrentar esse problema.

A Delegacia da Mulher, representada pela delegada Suellen Pagno, apresentou números preocupantes: em 2023, foram emitidas 541 medidas protetivas, e mais 295 delas até julho deste ano. Esses dados reforçam a importância de ações contínuas de prevenção e proteção às vítimas de violência.

O delegado Ricardo Moraes Faria dos Santos destacou o Programa Mulher Segura do Paraná e as iniciativas que têm sido realizadas ao longo do mês de agosto, as quais continuarão nos próximos meses. Ele ressaltou a relevância da Patrulha Maria da Penha, cujos policiais militares Rony e Fernanda descreveram o trabalho de fiscalização e as visitas preventivas que realizam.

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A secretária da Mulher, Flaviana Tubin, destacou as campanhas de conscientização “Esse Direito é Nosso” e “Paz em Casa”, que têm como foco principal o trabalho com mulheres e jovens. Durante a reunião, também foi sugerida a criação de uma campanha voltada para os homens, com o objetivo de abordar a violência doméstica de uma nova perspectiva.

Outro dado relevante apresentado foi que 30% dos procedimentos de atendimento em 2023 envolveram adolescentes, indicando que este público também tem recebido medidas protetivas. Flaviana Tubin enfatizou a importância de programas de conscientização e prevenção para reduzir a necessidade de intervenções judiciais, já que medidas protetivas e feminicídios representam situações extremas.

A reunião também reforçou a importância da colaboração entre diversos órgãos da rede de apoio, como a Secretaria da Mulher, Creas, Patrulha Maria da Penha, Numap e os serviços de saúde, para enfrentar de forma integrada a violência contra a mulher.

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