Iniciativa da Amar.te, evento contou com patrocínio da Cresol e apoio da Prefeitura, Senac e entidades locais.
JdeB – Uma das novidades de maior impacto na Expobel, a Praça da Empatia foi sede de diversas atividades que tocaram em temas sempre presentes – mas às vezes negligenciados – e que devem ser lembrados mesmo após a feira. A exposição de fotos Sentir para Incluir lançou olhar para a diversidade de corpos; o passeio guiado mostrou a importância da acessibilidade aos visitantes; o Espaço Braille aproximou o sistema de leitura da população; e a moda inclusiva esteve presente com uma mostra e o desfile.
Na passarela, pessoas com diferentes características desfilaram a diversidade e acessibilidade na moda. “O objetivo foi de sensibilizar o público para as diferentes realidades, culturas e experiências humanas, incentivando a empatia e a compreensão entre indivíduos com diferentes perspectivas”, comentou a secretária de Emprego, Mulher e Bem Estar, Flaviana Tubin. O desfile aconteceu na sexta, dia 15.
Além da Prefeitura, várias entidades e empresas se envolveram nas atividades da Praça da Empatia. O desfile inclusivo, por exemplo, foi uma iniciativa da empreendedora Ana Carolina Andrade, da Amar.te, marca especializada em moda humanizada. Da ideia do projeto, vieram as parcerias: a Cresol entrou como patrocinadora, a Apae e Associação dos Deficientes Físicos e Visuais indicou mulheres para desfilar e o Senac fez o cabelo e maquiagem das modelos.
A Sabrina Poli Nascimento é cega e nunca teve qualquer experiência como modelo, mas topou a passarela da Praça da Empatia. “Essa é uma iniciativa que vai fazer a diferença na vida de cada uma de nós que participou desse momento”, declarou. Além dela, Natália Rigon, Liliandra dos Santos e Edna Seboldi apresentaram as peças no desfile.
