
JdeB – Domingo, no Rancho da Amizade do Bairro Júpiter, o comunicador Osmar Ribeiro recebeu a visita de muitos amigos, para uma bela festa comemorativa de seus 70 anos. Reuniu parentes e amigos também de outras cidades e, entre as autoridades, estavam o prefeito Cleber Fontana e o deputado Wilmar Reichembach.
Osmar lembrou, com a confirmação da esposa Maria Elisa Cato Ribeiro, que eles não estavam lá somente por serem prefeito e deputado, mas por uma amizade antiga. Assim como muitos presentes que conviveram com eles desde a juventude e até a infância. É o caso de seus irmãos Cristiano e Salete (de Francisco Beltrão), Leonete (veio de Curitiba, com o marido Antônio dos Santos), Odete (veio de Palmas, é aquela que tinha sido doada para outra família e seus irmãos somente a reencontraram após 60 anos). Faltou somente a Neli, de Capitão Leônidas Marques (não veio por motivo de doença).
De longe também vieram as filhas Maria de Lurdes (casada com Artur Poleto, ele não veio) e Ana Célia, com o marido Lucas Silva e o casal de filhos Briana e Ablon (primeiros netos de Osmar e Maria Elisa) – são todos de Brasília. Dos três filhos, somente o Osmar Júnior reside em Beltrão.
Presentes também seus cunhados Zélide, Oscar, Clóvis, Cleverson e Émerson, mais a sogra, Lurdes Gasperin Cato, viúva de Selvino Cato, de família tradicional do Km 23. Pelo número de irmãos e cunhados, todos já casados, com filhos e vários netos, se pode imaginar quanta gente deu somente dos parentes. E eram muitos também os amigos de longa data, que Osmar fez como músico, trovador, empresário, rotariano, além dos tempos de agricultura, até os 22 anos, quando mudou do interior para a cidade.
Osmar recebeu muitos presentes, que ele agradeceu. Entre os presentes, um show do cantor gaúcho Walter Morais, que brindou os convidados com suas músicas na parte da tarde. Também este presente, segundo Osmar, foi fruto de longa amizade.
Antes do almoço, teve uma celebração, coordenada por Oscar Cato, que leu um breve histórico do Osmar (veja box). Oscar é cunhado, mas eles se chamam de tio, seguindo a referência dos filhos. Oscar, que é ministro da eucaristia, fez a leitura do dia, aquela em que Jesus aparece aos apóstolos, no dia de Pentecostes, envia-lhes o espírito santo e eles lembram as palavras do mestre: “Eu sou a videira, vós os ramos. O ramo que seca é cortado e jogado ao fogo…”
“Tio Osmar — disse Oscar —, você tinha um ramo ruim que é o alcoolismo, mas você se recuperou e ajudou a recuperar muitos amigos e muitas famílias, porque você podou o que era ruim. Você tem um leque de amigos muito grande, construído pela música, o trabalho, o Rotary.”
Osmar conta que há 37 anos não põe mais álcool na boca
Ainda como destaque, Oscar falou que Osmar é uma pessoa sempre de bom humor, qualquer coisa é motivo para uma piadinha, sem deixar de ser uma pessoa séria e responsável, como “quando sua mãe (já falecida) ficou doente e perdeu a lucidez, você soube como cuidar dela”.
Osmar agradeceu a todos, citando o nome de muitos e com alguma história ou qualidade de cada um. Sobre a cunhada Zélide, que luta bravamente contra um câncer, ele afirmou: “Ninguém mais que você para nos estimular sempre”.
E acrescentou, falando dos parentes seus e da esposa, que “esta família me dá muita força e muito exemplo de vida”. E, após citar mais passagens de seus parentes, concluiu: “Eu sou de uma família muito honrada e não posso desapontá-los”.
Osmar ainda contou que, do Km 23, fazia parte de um grupo de cantores, formado por dez amigos e só restam dois vivos, ele e Hilário Cato (um dos cozinheiros de sua festa de 70 anos). Os outros oito – Pepe Alves, João Gasparin (pai da sogra), Valmor Vivian, Valentim Dala Costa, Luiz Macari, Antônio Franciso Cato, Hermógenes Cato e seu sogro Selvino Cato, são todos falecidos. Os Cato são bons em cantoria, do folclore italiano e sertanejo brasileiro.
Osmar ainda citou o Grupo do Chimarrão, formado na cidade. Eram em oito, restam apenas dois vivos, ele e Leo Maronezi (anunciado, na festa do Osmar, como o mais novo cidadão honorário de Francisco Beltrão, ainda falta definir a data da homenagem), ou três, se contar o Dirceu Gagliotto, que entrou depois (e estava na festa de domingo). Os outros seis são falecidos: Gelindo Folador, Fausto Mazzocco, Vicente Bottin, Ângelo Camilotti, Ari Matis e Olivo Sebben.
Histórico do Osmar Ribeiro
O histórico do Osmar, ou Ermar, lido por Oscar Cato, é o que segue: “Ermar Ribeiro de Oliveira, filho de Walter Ribeiro de Oliveira e Dalíria Ferreira dos Anjos. Ermar nasceu dia 10 de maio de 1954 na comunidade do Jacutinga, Francisco Beltrão. Com um ano de idade seus pais mudaram-se para a comunidade do Três de Maio, hoje pertence a Manfrinópolis.
Logo com 3 anos de idade perdeu o pai. Depois foi morar com seu tio Manoel Janson e a tia Maria Janson, até mais ou menos 16 anos de idade. Então, já um homem formado com personalidade forte, compreendeu que precisava ser independente e foi trabalhar com a família Copini no São Braz e, mais tarde, com a família de Selvino e Hilário Catto.
Aos 22 anos foi morar em Beltrão. Trabalhando de empregado, também trabalhou nas usinas hidroelétricas no Paraná e em São Paulo, foi motorista de caminhão, ônibus, ambulância e táxi.
Por um período, viveu da música cantando por vários estados brasileiros.
Como repentista, trovador, foi campeão brasileiro em Vacaria e gosta de cantar desde os 7 anos de idade.
Também trabalhou como locutor de rádio. E seu principal trabalho técnico é em eletrônica, os portões eletrônicos.