9.9 C
Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Beltronenses opinam sobre a reabertura das atividades em Beltrão

O JdeB conversou com algumas pessoas para saber a opinião sobre os dois decretos relacionados ao Plano de Reabertura Gradual Empresarial e Comercial em Francisco Beltrão que foram assinados pelo prefeito Cleber Fontana na última quinta-feira, 3.

A cidade de Francisco Beltrão, que passa a contar com um plano de retomada gradual de várias atividades. Foto: Jônatas Araújo/ JdeB.

Veja opinião de alguns beltronenses

Natanael Mazzetto, empresário, 26 anos: “Achei muito bacana estar voltando; muito positivo. Só quem está na pele sabe o que eles [setores ainda fechados] estão passando. Quase seis meses com atividades paradas. Tem muita coisa funcionando, entendeu? Tem restaurante que tem muito mais do que 50 pessoas. E uma festa de casamento ou evento não pode ter 50 pessoas? Tem imposto, aluguel e funcionário pra pagar, vai tirar dinheiro de onde? A saúde é importante, mas eu acho que Beltrão está administrando bem os casos para uma cidade de 90 mil habitantes. Vamos voltando aos poucos. Se a coisa tomar um rumo descontrolado, barra tudo novamente.”

- Publicidade -

Arquiteto já infectado e curado, ele preferiu não se identificar: “Se reabrir com fiscalização efetiva e um plano de ação bem claro, ainda assim não dá pra saber o nível de risco. Eu acho que muita gente ainda vai se contaminar. A questão é saber quando e estar preparado, com orientações médicas, medicação profilática. As pessoas não podem tirar conclusões daquilo que não conhecem profundamente. Eu acho que a população nunca teve consciência, e isso não é culpa do poder público, é do povo mesmo. Eu sempre me cuidei, e peguei [referindo-se ao seu recente teste que confirmou o Covid]. Agora, imagina se fosse relapso?”

[relacionadas]

Médico Mário Vargas Junqueira da Rocha, 86 anos: “Eu sou contra. Primeiro porque, nos meus 58 anos de medicina, eu peguei todos os vírus. O corona-19, que não é 19, é 8, faz mutações. É como se fosse um filho que mudava de comportamento. Filho de um bandido ficava bom, filho de bom ficava bandido, filho de bandido ficava ainda mais bandido. Isso nós chamamos de cepa e o corona já fez três cepas no Brasil. E agora dizem que surgiu a quarta cepa e essa quarta cepa parece que é mais violenta. As cepas têm diferenças estruturais e isso pode criar problemas com a vacina. A vacina poderá ser para uma ou duas cepas e não para as outras duas. Então a vacina pode ser uma coisa muito perigosa, a pessoa pode dizer eu tô vacinado, e pega, pega mesmo! Este vírus é diferente. Tão diferente que modificou o mundo. A contaminação é a coisa mais perigosa, pode liquidar muita gente. Então tem que se manter em resguardo, tem que ter uma quarentena. Porque se o vírus seguir ele vai fazer um ápice e desaparecer em termos, porque vai ficar dormindo. O sarampo tinha desaparecido do Brasil, mas voltou. A poliomielite, o Rotary Internacional liquidou praticamente. Não liquidou. Toda doença fica aquiescente. Aquieta. Quando tiver condições iguais, ela volta. Então quando voltar às atividades? Depende deles, dos vírus.”

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques