Beltronenses se dividem quanto a cobrança da CPMF
Deve render muito debate um item dentro da macro discussão da reforma tributária ? a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). ??Eu sou contra a CPMF??, declara o vereador Jocemar Madruga (PC do B). No sentido oposto, vai o professor Hermógenes Lazier, colunista do Jornal de Beltrão: ??sou mil por cento a favor; a CPMF pega o caixa dois em cheio??, analisa. O professor destaca este aspecto do imposto, ??que combate a sonegação??, e lembra de um projeto de lei que existe no congresso que tornaria a CPMF um instrumento de averiguação da receita federal.
Motivo de piada ? afinal, ??provisória?? que quer dizer permanente, desde meados dos anos 90, nos primeiros anos do governo FHC ?, uma das propostas é transformá-la em lei, tornando, aí sim, permanente, eliminando então a já cansada brincadeira sem graça.
Alguns beltronenses, se chamados, teriam opinião para dar a esse respeito. E para esta reportagem se apresentam divididos.
E justifica: ??quando foi criada pelo governo anterior foi dito que seria para investimento na saúde, mas isto não aconteceu, a saúde continua igual, o povo não vê diferença, falta tudo??.
Num meio termo, coloca-se Itacir Camilo Rovaris, também colunista do Jornal de Beltrão e coordenador do banco social no município. ??Sou contra a CPMF como está aí, mas sou a favor de um imposto único baseado no princípio da CPMF??. No memso sentido raciocina Luiz Carlos Bággio, secretário municipal do Esporte: ??sou contra, mas seria favorável, e até acho que poderia aumentar a alíquota se fossem eliminados outros impostos??.
