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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Bruno Krauspenhar era o Irmão Januário, diretor-geral do Ginásio La Salle

Beltrão

Odila e Brunho Krauspenhar. O casamento aconteceu por insistência dele. E deu certo. Hoje ela diz que faria tudo de novo.

Segundo de uma família de 11 filhos, ao nascer (16-9-1936), seus pais, Wilma e Egon, deram-se o nome de Bruno Krauspenhar. Mas após sua formação ele passou a se denominar Irmão Januário. Aos 19 anos, assumiu o Colégio La Salle de Toledo e, em 1962, mudou para Francisco Beltrão, onde atuou, como lassalista, até 1968.

No retorno para a iniciativa privada, voltou a estudar, casou, teve quatro filhos, lecionou até se aposentar e também auxiliou a esposa na indústria de confecções Kenusa. Faleceu em 2018, aos 82 anos.

Dona Odila Marcon Krauspenhar, que reside no centro da cidade, conta que, ao chegar em Francisco Beltrão com seus pais, Antonio e Amábile Dalmolin Marcon, em 1968, seu novo vizinho Bruno já retomara o nome de batismo. Embora morassem em casas próximas, o namoro dos dois só começou em 1969, “muito por insistência dele”. Ela tinha dúvidas, tratava-se de um ex-irmão lassalista. Mas hoje diz que faria tudo de novo. “Ele tinha aquele jeito sério, mas era atencioso e bastante companheiro. Os filhos dizem que o pai fazia tudo pra nós. Eu nunca fui abastecer o carro, ele abastecia e lavava. Até agora ele nos faz muita falta.”

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Bruno e Odila casaram em 1970 e tiveram quatro filhos — Kelvi, Danusa, Michele e Andreia —, que já lhes deram seis netos.

Tudo bem feito
Sobre o Ginásio La Salle, dona Odila diz que ele se recordava como “um tempo bom, que lhe deu muitas alegrias”. Estudou em Canoas (RS). Em 1957, aos 19 anos, assumiu como diretor do iniciante Colégio La Salle de Toledo. Ele contava que a viagem de Porto Alegre a Toledo foi de avião porque não tinha estradas. No início dos anos 60, assumiu a direção do Colégio La Salle de Francisco Beltrão.
Além de cursos, Bruno também fez muitas viagens, mundo afora, com a esposa e amigos como o Padre Ari. E deixou tudo documentado em álbuns de fotos legendadas. Um capricho. “Tudo que ele fazia era bem feito”, comenta dona Odila. E estava sempre em atividade, “foi um baita de um trabalhador”. Até os 79 anos, quando começou a sofrer de Alzheimer e acabou falecendo, em 29 de setembro de 2018, de um AVC.

O irmão mais querido
Quando dona Odila falou ao cunhado Ivo Krauspenhar, que reside em Porto Alegre, sobre uma reportagem que estavam fazendo sobre Bruno, Ivo enviou, pelo WhatsApp, frases como estas:
“Tu sabe que o Bruno foi o meu irmão mais querido, nossa amizade perdurou por toda a vida. Ele sempre tinha uma palavra de consolo e amparo. O Bruno sempre foi um exemplo e orgulho para mim. Ele constituiu uma família maravilhosa e uma história de trabalho e dedicação à família.”

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