Casamento coletivo na Igreja Matriz da Cango reuniu 14 casais.
A Paróquia Cristo Rei, do Bairro da Cango, promoveu no sábado de manhã, um casamento comunitário com 16 casais. O evento é tradicional, faz parte da agenda anual durante a Semana da Família. No ano passado, 22 casais oficializaram a união. O casamento coletivo teve tudo que a solenidade exige. Noivos ansiosos na porta da Igreja, noivas atrasadas, padrinhos exaltados, terno, gravata, véu e buquês de flores. O casamento foi celebrado pelos padres Victor Clemente Muller e César Pôggere.
Leonice Brandiele, coordenadora da Pastoral Familiar, falou que o evento é aberto para qualquer interessado do município. Basta fazer a preparação, que tem pelo menos dois encontros, e apresentar toda a documentação necessária. Um dos requisitos é estar em dia com batismo, eucaristia e crisma.
A maioria dos casais já estavam juntos há bastante tempo e procuraram a Igreja para regularizar a situação. Fernando Carlos Broch e Débora Giane Bitencourt Staschlski estão juntos há mais de dois anos. Ele é de Coronel Vivida e ela de São João, mas residem em Francisco Beltrão há pelo menos três anos. Quando procuraram a Igreja para batizar o filho, o padre falou da importância do matrimônio reconhecido pela Igreja e então eles resolveram casar.
Adilson Antonio de Lima e Mariza Maria Carlesso têm um relacionamento há nove anos, há cinco moram juntos. Eles ainda não têm filhos, mas resolveram casar como forma de fortalecer a união e a fé entre os dois. “Nossos pais também são muito religiosos e percebemos que quando o casamento não é abençoado sempre falta alguma coisa”, comentou Adilson.
Grandeza da fé
O padre Victor, pároco da Paróquia Cristo Rei, falou que na Semana da Família, essa é uma oportunidade aos casais para normalizar o convívio diante da fé e da Igreja Católica, uma vez que já estão vivendo os compromissos de cada dia. “Com a religião é uma oportunidade para sacralizar mais ainda o casamento. De dar condições de viver a grandeza da fé e o ponto alto com seus filhos. É um momento de Deus.” O padre disse que muitos casais não querem fazer festa e por isso optam pela solenidade do casamento coletivo. “Casar não é só festa, é preciso se voltar para o espiritual e o religioso. Lembrar de todos os compromissos de uma família.”
