A entrega da premiação será dia 29, domingo, às 9h, no Parque Alvorada.
-cmyk.png)
Crislaine, Camila, Mariély, Adriana, Karla, Caroline e Julita formaram a banca avaliadora das redações. Além da voluntária Leandra, que tirou a foto.
Foto: Leandra Francischett/JdeB
O Jornal de Beltrão publica os trabalhos ganhadores do 1º Concurso de Desenho e Redação organizado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) Comunidade, de Francisco Beltrão, em parceria com o Núcleo Regional de Educação e a Secretaria Municipal de Educação. “A importância da família na prevenção ao suicídio” foi o tema do concurso, voltado para alunos do ensino fundamental 2 e Ensino Médio da rede estadual.
Além dos voluntários do CVV, participaram da banca avaliadora Márcia Garcia e Crislaine André, do Núcleo Regional de Educação; Marinês Trisca Capra e Camila Manarin, da Secretaria Municipal de Educação; e Graça Damschi, professora de Artes, da Famper. Na redação, além da fidelidade ao tema, foram considerados sensibilidade, originalidade, simplicidade, coesão, apresentação e título. A entrega da premiação em dinheiro e dos brindes, cedidos pela Livraria Fonte Nova, será dia 29, domingo, às 9h, no Parque Alvorada, durante a 3ª Caminhada pela Vida.
Na categoria redação, Helen Karolini Brandalise Fontes, do 3º ano, do Colégio Estadual Reinaldo Sass, ficou em 1º lugar, sob orientação da professora Kary Paula Dalla Vecchia. O 2º ficou com Beatriz Poltronieri da Silva, 3º ano, também do Colégio Estadual Reinaldo Sass, com a professora Kary Paula Dalla Vecchia.
Na categoria desenho, Camila Hobold Chiamente, 7º ano, Colégio Estadual Mario de Andrade, ficou em 1º lugar, sob a orientação da professora Gicely B. Salvati. O 2º lugar ficou com Carolina Bueno, 7º ano, Colégio Estadual Reinaldo Sass, com professor Jean Rodrigo Cascaes. Hoje, o JdeB divulga as redações premiadas. Nas próximas edições, serão os desenhos.
[relacionadas]
Família: A valorização da vida
Helen Karolini Brandalise Fontes*
A cada dia que passa, novos estudos comprovam a importância da família na prevenção ao suicídio. As atitudes e os direcionamentos tomados pela família atenta e consciente podem ser primordiais para salvar a vida de um ser humano.
Especialistas afirmam que a observação é uma das primeiras orientações a ser tomada, pois é nesta fase que se pode notar alterações comportamentais, como o isolamento, a falta de interesse, as mudanças no sono, no apetite e, até mesmo, a agressividade. Vale destacar que a análise familiar pode se expandir para o campo das redes sociais, já que muitos expressam seus sentimentos suicidas em posts da internet.
É necessário que haja diálogos abertos cotidianamente quebrando qualquer tabu existente, deve-se incentivar o indivíduo a falar sobre seus sentimentos de uma forma natural, onde não se sinta julgado ou intimidado, mas sim acolhido e amparado.
Políticas públicas são essenciais na prevenção ao suicido, com campanhas comunitárias, assim como entendimento especializado nas unidades de saúde ou nos Caps, uma vez que na família podem ter informações de como agir e encaminhar o enfermo. Grupos de apoio, como Centro de Valorização da Vida (CVV), são outro caminho que pode ser explorado de forma ampla, oferecendo auxílio tanto à pessoa que está passando pela situação de vulnerabilidade, como ao grupo familiar. A busca pela avaliação médica torna-se vital, para se alcançar o equilíbrio, a saúde e o bem-estar. Por fim, o apoio da família tem papel imperioso, pois os laços de bem querer e de compromissos são a base e o amparo para a recuperação do ente em dificuldade.
*Helen é estudante do Colégio Reinaldo Sass e ficou em 1º lugar.
Família: amor e saúde emocional
*Beatriz Poltronieri da Silva
A presença da família na vida de um ser humano é sem dúvida fundamental. Todos precisam de carinho, atenção e respeito. O amor nos move e na ausência deste sentimento dá-se abertura para pensamentos negativos, que muitas vezes resultam em suicídio.
Hoje em dia, em meio a tanta tecnologia que domina o mundo, direciona-se mais a atenção a um celular do que a uma pessoa próxima. Há mais preocupação com “status” em rede social do que a preocupação com a própria realidade, a própria vida. E mais grave alienadas nas redes sociais, sem problema algum e com o tempo todo consumido em entretenimentos fúteis, porém sem alguns minutos para ouvir um familiar ou amigo triste.
Faz-se necessário observar, ouvir mais e com atenção ao ser que está mais próximo, o familiar que conosco convive diariamente. Não há atitudes inesperadas, sem aviso, no caso de tentativas ou efetivação do suicídio. Certamente, um ser debilitado emocionalmente não foi ouvido quando apresentou sinais de tristeza, de insulamento ou até mesmo de agressividade. Cansado, não suportando a própria dor e não querendo incomodar, acaba por abreviar a própria existência.
É importante demonstrar preocupação, carinho, atenção, conversa, levar a sério o familiar que se isola. A empatia contribui eficazmente para a vivência do bem-estar e para a conquista da saúde física e mental. Torna-se imprescindível buscar o auxílio médico, psicológico, pois esses profissionais darão o suporte necessário para um tratamento apropriado. Assim como grupos de apoio, que auxiliarão o doente e a família com conversas, orientações e terapias para que resultados efetivos e felizes sejam conquistados.
* Beatriz, também do Colégio Estadual Reinaldo Sass, ficou em 2º lugar.