
JdeB – Um dos momentos mais esperados pelos estudantes do Ensino Fundamental, do Colégio Glória, são as aulas de Educação Tecnológica. A robótica já vinha sendo trabalhada em sala de aula há algum tempo, mas foi neste ano que se tornou um componente integrado ao currículo escolar, com aulas regulares. “Achamos de grande importância os nossos estudantes desenvolverem habilidades tecnológicas, além de aprenderem a utilizar a tecnologia de maneira significativa, reflexiva e ética, indo ao encontro do que é exigido pela Base Nacional Comum Curricular”, explica Bernadete Bussolaro, diretora pedagógica do Colégio Nossa Senhora da Glória.
As aulas são ministradas do 1º ao 9º ano pelos professores Andreza Domingos Quintas e Bruno Cardoso. Professor Bruno explica que, primeiramente, é realizado uma introdução dos conceitos e depois realiza-se as aulas práticas. O Colégio Glória adotou o programa Zoom Educação Tecnológica que trabalha com kits Lego Mindstorns, nos anos iniciais, que ajudam na compreensão de circuitos eletrônicos, e microbit nos anos finais, dando noção do funcionamento de sistemas arduíno, além de uma série de desafios tecnológicos e de robótica.

Todo o conteúdo é ministrado de forma interativa e com objetivo de sempre contextualizar e trazer a compreensão das tecnologias para a realidade dos estudantes. “Quando vamos falar do semáforo, ou do smartphone, que estão presentes na vida dos estudantes, buscamos trazer todo o contexto histórico, as fases do desenvolvimento, o impacto para a sociedade e as relações, respeitando a fase em que os estudantes se encontram. Depois é que vamos à parte prática”, comenta o professor Bruno.
A instituição baseia-se no conceito de “aprender fazendo”, inovando a forma com que são abordados os temas ligados à tecnologia e relacionando-os com outros conteúdos dentro dos diferentes componentes curriculares, como Matemática, Histórica, Física, entre outros.
Professor Bruno Cardoso comenta que o interesse pelo assunto é grande e as aulas são as mais esperadas por muitos alunos. Alguns buscam novos conhecimentos fora do ambiente escolar e já falam sobre linguagens de programação, tema que só é abordado na faculdade.
“Percebemos que aquilo que é ensinado em sala de aula desperta a curiosidade e está despertando, nos estudantes, o interesse pela área tecnológica.”