Na refinaria, valor é o maior desde a greve dos caminhoneiros, em maio.

Neste posto, gasolina vendida a prazo custa R$ 5,15 para o consumidor.
Foto: Leandro Czerniaski/JdeB
A partir de hoje, a Petrobrás passa a comercializar a gasolina para as distribuidoras a um novo valor. O combustível teve alta de 1% e chega a R$ 2,22 nas refinarias, maior preço desde a greve dos caminhoneiros, em maio. As sucessivas altas são uma consequência do valor do dólar e do barril do petróleo no mercado internacional, que regem a política de preços da Petrobrás. Devido a isso, os reajustes são quase diários: somente neste mês, já foram oito altas e nos últimos 30 dias, 22 aumentos. O preço de venda da gasolina às distribuidoras ajuda a inflar o preço final do combustível para o consumidor. Depois que sai da refinaria, são acrescidos os tributos e impostos, custos operacionais como frete e as margens de distribuidoras e postos, processo que já faz o valor passar dos R$ 5 em Francisco Beltrão. Em um dos postos de combustíveis da cidade, a gasolina aditivada para as vendas a prazo chega a R$ 5,15. O valor é 26 centavos maior que o praticado para pagamentos à vista e uma das formas de o posto absorver o impacto de aumentos futuros no preço do combustível. Em outros locais, a gasolina é vendida com preços que variam bastante. É possível encontrar o combustível a partir de R$ 4,43, mas a perspectiva é de que nos próximos dias todos os números sofram reajuste, acompanhando as altas da Petrobrás. Segundo a ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás), na semana passada o custo médio da gasolina na cidade era de R$ 4,54.