A entidade reuniu lideranças do bairro para aproximá-las das autoridades de segurança, como Polícia Militar, Polícia Civil e Poder Judiciário.

O Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) de Francisco Beltrão realizou na noite de quarta-feira, dia 15, um encontro no Centro Comunitário da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Alvorada, para aproximar os moradores da localidade com as autoridades competentes no setor de segurança, como Polícia Militar, Polícia Civil e Poder Executivo.
O evento contou com a presença dos juízes de Direito Rodrigo Simões Palma, diretor do Fórum e coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, e Antônio Evangelista de Souza Netto, coordenador adjunto. José Carlos Vieira representou o prefeito Cantelmo Neto (PMDB) na reunião.
Segundo o presidente do Conseg, Waldemi Fernandes, esse tipo de discussão é muito importante para diminuir a criminalidade. “O crime é um triângulo formado pelo delinquente, a vítima e a oportunidade. O delinquente e a vítima sempre vão existir, o que nós devemos fazer é reduzir a oportunidade. E por isso a gente promove o projeto Vizinhança Solidária, para estimular que os vizinhos se conheçam mais e ajudem a se proteger. Quanto mais a cidade cresce, mais os vizinhos não se conhecem”, comentou o presidente, que buscou o modelo de projeto em 2013 no município de Maringá.
“Lá, o Conselho de Segurança é muito atuante e fomos conhecer como funcionava. Implantamos o projeto aqui no ano passado e realizamos quatro reuniões como essa, nos bairros São Miguel, Vila Nova, Industrial e na Cidade Norte. Em março deste ano, fizemos uma reunião no bairro Cristo Rei e agora essa aqui no Alvorada. Até o fim deste ano, vamos conseguir atender pelos menos a grande Francisco Beltrão, região mais próxima do centro”, complementa Waldemi, que realiza as reuniões sempre em parceria com as associações de moradores.
“Isso é o acesso da população à Justiça. Importante que a comunidade conheça o nosso trabalho e ouvir da população as reivindicações de segurança. Eu participei pela primeira vez da reunião passada e achei que foi muito importante essa discussão”, comentou Rodrigo.
“O Poder Judiciário necessita esse trabalho horizontal junto à sociedade, pois temos uma trabalho de prestação de serviço público e para se ter um trabalho de qualidade é preciso saber o que a sociedade quer da gente. Esse espaço de discussão para ouvir a impressão da sociedade é muito importante, a discussão tem que ser cada vez mais democrática”, acrescentou Antônio.