A intenção é atender as propriedades de agricultores familiares.

fala às lideranças da agricultura familiar.
Para buscar alternativas à produção de leite dos pequenos produtores rurais do Sudoeste do Paraná, na última quarta-feira, dia 17, aconteceu um seminário regional organizado em parceria pela União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Sistema de Cooperativas do Leite da Agricultura Familiar (Sisclaf), Assesoar e dirigentes de cooperativas do leite (Clafs). Vilson Marcos Testa, de Santa Catarina, expôs informações sobre programas de governo e dados técnicos aos participantes do encontro, no auditório da Assesoar.
Ivori Fernandes, secretário da Unicafes, disse que estão acontecendo seminários em várias regiões do Estado. Ele comentou que “estamos discutindo principalmente a cadeia produtiva do leite, que está em um cenário bastante preocupante, a nossa agricultura familiar está tendo poucas alternativas pra estar discutindo ou comercializando a produção”.
Os agricultores familiares produzem pequenas quantidades de leite, mas a venda do produto garante uma renda mensal e ajuda a mantê-los no campo. Porém, aos poucos, os laticínios de médio e grande porte estão optando pela compra de matéria-prima dos médios e grandes pecuaristas. Estes produtores recebem maiores valores porque entregam grandes quantidades de leite às agroindústrias.
Alternativas discutidas
No seminário de Beltrão houve discussão para montar uma estrutura e reunir as cooperativas e o Sisclaf visando viabilizar a produção das pequenas propriedades rurais. Uma opção seria fabricar produtos para vender ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ambos mantidos pelo governo federal.
Ivori citou que o Sisclaf já tem contrato para entregar a produção de seu laticínio instalado em Itapejara D´Oeste. “Então, agora, a estratégia é fomentar mais com as cooperativas filiadas, e estar vendo qual é a forma da gente ampliar e pegar outros espaços também procura mais mercados com os produtos que estão sendo fabricados”, disse.
A expectativa é que o laticínio do Sisclaf entre em funcionamento neste ano, depois de dez anos de construção, compra de equipamentos e tramitação de projetos e processos em órgãos públicos estaduais e federais.