
Foto: Badger Vicari/JdeB
Na sua fala, no encontro do PP de Francisco Beltrão sexta-feira à noite na Chácara Rios, o ex-prefeito Vilmar Cordasso (2001-2008) fez uma explanação, em dez pontos e uma conclusão, sobre o quadro eleitoral do município. Confira a seguir, com exclusividade:
1. O PP, com aliados, tem história em Beltrão, tanto no campo da ética como no campo das realizações, especialmente nos 12 anos de poder (2001-2012), com PP e PSDB encabeçando as chapas majoritárias.
2. É importante que o PP tenha um nome à disposição, com qualificação comprovada para a disputa eleitoral.
3. É importante também que o PP esteja preparado para, se necessário, abrir mão da chapa majoritária, em favor de uma ampla coligação com o objetivo de atingir um resultado positivo.
4. É fundamental que a decisão final tenha a participação efetiva dos líderes partidários, vereadores, e especialmente dos deputados Ademar Traiano (PSDB), Wilmar Reichembach (PSC), Nelson Meurer (PP) e, logicamente, junto com os respectivos diretórios.
5. O PDT, através do deputado Assis do Couto, ex-vereador Jocemar Madruga e a equipe da Cresol poderão ser o ponto de desequilíbrio eleitoral. Pró ou contra.
6. Existe também uma parcela dissidente, no PMDB, que precisa ser conquistada.
7. A janela de mudanças partidárias também poderá influenciar na decisão final, pois as forças poderão sofrer alterações.
8. Estamos em 2016, mas é salutar ter um olhar para 2018, para o bem de Beltrão.
9. Quando escolhemos o PSDB, com o Reichembach na vice, em 2000, criamos um novo caminho, mantendo a raiz, o tronco, que na época era PPB, PFL, PL e PTB, com o enxerto do PSDB; isso deu bons frutos.
10. É hora de recompor, é hora de mesclar o grupo político. É hora de novos enxertos para colher bons frutos.
Conclusão: na campanha, apoiarei aquele que unificar o grupo. Pode ser Antonio Carlos Bonetti, Cleber Fontana, Idalino Menegotto, Luciano Spessatto, Antonio Pedron, ou outro nome que for indicado. Temos que estar abertos até para nomes novos.