Presidentes dos Conselhos Regional e Federal dos Corretores de Imóveis estiveram na AABB para apresentar os trabalhos e conquistas da gestão atual

Na última sexta-feira, 22, diretores dos conselhos Regional e Federal dos Corretores de Imóveis (Creci e Cofeci) reuniram profissionais da área na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB ) para discutir o momento da classe, a conjuntura econômica do país e os trabalhos da gestão atual dos dois conselhos que se preparam para a eleição.
Ademar Pucci Júnior, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), conta que reuniu os colegas de profissão, mas não foi para falar sobre as eleições, que acontecem em 1º de julho. Segundo ele, a reunião tratou da importância do trabalho do Creci durante sua gestão e listou ganhos em economia, redução de custos, desconto em planos de saúde, compra de veículos a preço de fábrica pelos corretores, reforma de delegacia do Creci e a instalação de uma delegacia em Beltrão, entre outras conquistas da gestão que está à frente do conselho.
O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro, reforça que os dois conselhos buscam uma continuidade de gestão, “então estamos aqui para conversar com o pessoal sobre o que temos desenvolvido na gestão dos dois conselhos”.
Presidentes afirmam que a crise é passageira
“Nós estamos recomendando que as pessoas esqueçam a palavra crise”, afirma João Teodoro. Segundo ele, o que o país vive hoje é apenas um momento de dificuldade. “Eu estou no mercado desde 1972. De lá pra cá, a gente viveu crises de dois, três, até quatro anos seguidos. Hoje não, nós vivemos uma dificuldade econômica, mas já estão sendo tomadas medidas saneadoras, que são duras, mas que certamente vão colocar o país de volta na normalidade até fevereiro do ano que vem.”
Ele ainda acrescenta que a categoria dos corretores de imóveis não vai sentir essa recessão econômica de maneira tão impactante, porque “o Brasil possui uma característica bem interessante. Temos um deficit habitacional muito grande, na ordem de 5,2 milhões de unidades habitacionais. Então o pessoal quer comprar e, assim que o financiamento normalizar, não teremos problemas no mercado”.
Ademar, do Conselho Regional, ainda comenta que o momento é delicado, “mas é hora de sermos otimistas, que as medidas tomadas vão resolver e, mesmo que esse ano não vá ser tão bom quanto os anteriores, acredito em um grande 2016 em que vamos colher os frutos desse momento complicado”. Justamente por isso, ele aposta que os imóveis não perderão valor por causa da recessão.