Neste ano, expectativa é reunir 1.800 pessoas no Marabá Centro de Eventos, com animação d’Os Monarcas e João Luiz Correa.

JdeB – Em 2023 o Baile da Mariquinha chega à 10ª edição.
O evento ocorre tradicionalmente na última semana de setembro, encerrando as festividades do mês farroupilha em Francisco Beltrão, e é considerado um dos maiores do gênero no Sul do Brasil.
“O pessoal que vem tocar aqui e que geralmente participa de grandes eventos tradicionalistas indicou que o Baile da Mariquinha é o maior baile gaúcho de mesas que existe na região Sul e nós nos orgulhamos muito em promover um evento assim”, comenta Cássio Miecoanski, tesoureiro do CTG Rancho Crioulo.
O baile deste ano está marcado para o dia 30 de setembro e mesmo faltando quase dois meses para sua realização todas as mesas estão vendidas ou reservadas.
Serão cerca de 340 mesas para quatro pessoas, mais as cadeiras que são vendidas de forma avulsa para os acompanhantes.
“Nossa expectativa é ter um evento com cerca de 1.800 pessoas”, completa Cássio. Para comportar um baile assim, o evento vem sendo realizado nos últimos anos no Marabá Centro de Eventos e atrai pessoas de outras cidades, estados e até países. “Vem gente de longe que se programa pra visitar a família ou conhecidos aqui justamente na época do baile, já tivemos até um pessoal dos Estados Unidos e Argentina”, diz.
Música e gastronomia
O Baile da Mariquinha nasceu de uma proposta dos integrantes do CTG Rancho Crioulo em recriar a famosa música d’Os Monarcas, inspirada nos bailes de antigamente. Por isso um dos grandes atrativos do evento é o café colonial, servido a noite toda e à vontade.
“Temos café, queijos, copa, salame, pães, bolachas caseiras, bolinho frito… enfim, são mais de 20 produtos servidos durante todo o baile”, explica Miecoanski.
A união da música tradicionalista com a gastronomia colonial explica, em partes, o sucesso do evento, que começou modesto e foi crescendo ano a ano. Nesta edição, por exemplo, vão se apresentar o grupo Os Monarcas e João Luiz Correa, com seis horas de baile.
Recursos financiam atividades
O baile também vem reforçando seu caráter social. Todo ano, parte do lucro é revertida para a Apae de Francisco Beltrão.
O restante dos recursos fica com o CTG, que custeia suas atividades e está fazendo caixa para investir na sede própria, na Linha Santa Bárbara.
A Prefeitura pretende repassar uma área à entidade, que vai ceder o espaço para uso público e ministrar aulas gratuitas de música gaúcha.