
manifestaram a favor do pagamento de seus salários. (foto assessoria)
Ontem em Francisco Beltrão, funcionários da GWS paralisaram suas atividades por falta de pagamento de dois meses de salários, vales-refeições e transporte. Um grupo de trabalhadores manifestou sua insatisfação no trevo que dá acesso ao Hospital Regional.
Ao todo são 90 colaboradores contratados pela empresa e, desses, 70 prestam serviço no HR. Valdecir Gonçalves, presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza (Siemaco), conta que recebeu informações do Banco do Brasil que houve o depósito de R$ 424 mil e que estarão na conta dos trabalhadores hoje. “Vamos torcer para que realmente seja pago.
Deixamos claro que nossa greve é por tempo indeterminado, ou seja, até que seja pago tudo o que é devido para os trabalhadores. Se sair o pagamento, nós voltamos imediatamente. Segundo a GWS, a empresa deve para os trabalhadores R$ 414 mil, então ainda haverá uma sobra de valores”, diz Valdecir. Atrasos de pagamentos são recorrentes, mas ainda não havia acontecido de não ter sido pago. A empresa recebe os recursos do Governo do Estado, que estaria com atraso no recebimento desde janeiro.
O diretor do Hospital Regional, Eduardo Cioatto, disse que, em contato com a empresa, soube que o pagamento do Estado foi feito ainda na sexta-feira, mas por questões burocráticas do Banco do Brasil, esse valor ainda não estava disponível. “Eu fiz uma série de contatos. O que foi repassado é que terça-feira [hoje] cairá o valor na conta. Toda a paralisação dá impacto nos serviços, mas aqueles mais críticos não pararam. Esperamos que tudo seja normalizado”, comentou.