Evento restrito celebrou o Dia do Gaúcho em tempos de pandemia.

Devido à pandemia do novo coronavírus, as aglomerações estão proibidas. A restrição não permitiu a realização da Semana Farroupilha de Francisco Beltrão, mas nem por isso os tradicionalistas da cidade deixaram o Dia do Gaúcho – comemorado no último domingo, dia 20 – passar em branco.
Tradicionalistas dos CTGs e Departamento de Cultura fizeram uma rápida cerimônia no Calçadão para transmitir a chama crioula, um dos símbolos da cultura gaúcha e que representou bem o sentimento dos tradicionalistas neste ano: não é porque não poderia haver festa que deixariam de celebrar os costumes gaúchos.
Dois grupos de cavaleiros saíram de diferentes locais e se encontraram no Calçadão. Um deles guiado por Elvio Dutra, do CTG Recordando os Pagos e que era o hospedeiro da chama. O outro vinha com o empresário Alceu Tombini, do Rancho Crioulo, que pelo próximo ano ficará responsável por manter a chama acesa.
O Dia do Gaúcho está no calendário oficial do município. Os tradicionalistas lamentaram a impossibilidade da realização do acampamento e festejos farroupilhas devido à pandemia, mas reconheceram a importância das medidas de restrição a eventos e disseram que estão preparando a próxima edição, em setembro de 2021, quando houver vacina. “Vamos nos aquietar, preservar a vida e guardar todo esse nosso desejo de nos encontrar e festejar para o ano que vem, quando tudo isso passar”, sintetizou Amarildo Petry, coordenador da Semana Farroupilha.
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No domingo, o CTG Recordando os Pagos também lembrou o Dia do Gaúcho: fizeram um costelão drive-thru para ser retirado na sede da entidade e levado para casa.